Estive com um amigo, hoje. Ele estava interessado no portal Inovamulher de tanto que eu falei pra ele, então lhe pedi para escrever um artigo sobre masturbação feminina para que eu enviasse pro portal. Quando me enviou o texto, fiquei totalmente decepcionada com o conteúdo.
Ele, “incomodado” (rsrsr!) com a resposta que enviei pra ele por e-mail, acusou-nos de falsidade, de hipocrisia, de mulherzinhas que fazem de tudo, verdadeiras putas (fiquei lisonjeada) que fingem que são santas, já que não falam sobre isso, etc. e tal. Explicou-me que queria mostrar que havia todo um contexto sociocultural de repressão e que nós poderíamos quebrá-lo se quiséssemos etc. e tal e blá-blá-blá papo cabeça chato. E eu pensava: o que isso tem a ver com masturbação? Que complicado! Masturbação é facinho (leia-se “facilzinho”), gostosinho... qualquer criança faz.
Questionei o porquê de um tom tão inquisidor, insisti que as mulheres não o ouviriam naquele tom e ele respondeu que “só estava falando” no assunto, que não precisava ninguém ouvir!!!
Devolvi: "Você não está SÓ falando. Você está falando SÓ. Pra que serve falar assim?" Continuou o blá-blá-blá, já gaguejando; eu continuava ouvindo pra entender o amigo querido e visivelmente desequilibrado. Teria a minha resposta (crítica) ao seu e-mail provocado tamanho alvoroço?
De repente, passei a suspeitar que ele estava “incomodado” porque estávamos conquistando um domínio masculino: o nosso corpo. Lá estávamos nós, falando sozinhas (!!!) num portal de mulheres. Muitas, centenas, milhares, milhões se conhecendo!!!
Parecia que ele estava se defendendo com vasto palavrório com a função de desqualificar sensações e sentimentos... coisa de macho que nos rotula de burras ou “mulherzinhas”! Pois dei um sorriso tipo Mona Lisa e expliquei que não tínhamos a intenção de discutir as “raízes filosóficas da masturbação”, apenas queríamos nos masturbar e falar disso. E ainda acrescentei pra tentar ajudá-lo a entender: “que nem homem faz!”.
Ele engasgou com a cerveja, deixou a frente da TV sem saber o resultado do jogo do Palmeiras e me acompanhou até em casa cabisbaixo. Tive um pouquinho de pena dele e muito orgulho de nós, mulheres, que nem precisamos de “cabeça” pra isso.
Ele, “incomodado” (rsrsr!) com a resposta que enviei pra ele por e-mail, acusou-nos de falsidade, de hipocrisia, de mulherzinhas que fazem de tudo, verdadeiras putas (fiquei lisonjeada) que fingem que são santas, já que não falam sobre isso, etc. e tal. Explicou-me que queria mostrar que havia todo um contexto sociocultural de repressão e que nós poderíamos quebrá-lo se quiséssemos etc. e tal e blá-blá-blá papo cabeça chato. E eu pensava: o que isso tem a ver com masturbação? Que complicado! Masturbação é facinho (leia-se “facilzinho”), gostosinho... qualquer criança faz.
Questionei o porquê de um tom tão inquisidor, insisti que as mulheres não o ouviriam naquele tom e ele respondeu que “só estava falando” no assunto, que não precisava ninguém ouvir!!!
Devolvi: "Você não está SÓ falando. Você está falando SÓ. Pra que serve falar assim?" Continuou o blá-blá-blá, já gaguejando; eu continuava ouvindo pra entender o amigo querido e visivelmente desequilibrado. Teria a minha resposta (crítica) ao seu e-mail provocado tamanho alvoroço?
De repente, passei a suspeitar que ele estava “incomodado” porque estávamos conquistando um domínio masculino: o nosso corpo. Lá estávamos nós, falando sozinhas (!!!) num portal de mulheres. Muitas, centenas, milhares, milhões se conhecendo!!!
Parecia que ele estava se defendendo com vasto palavrório com a função de desqualificar sensações e sentimentos... coisa de macho que nos rotula de burras ou “mulherzinhas”! Pois dei um sorriso tipo Mona Lisa e expliquei que não tínhamos a intenção de discutir as “raízes filosóficas da masturbação”, apenas queríamos nos masturbar e falar disso. E ainda acrescentei pra tentar ajudá-lo a entender: “que nem homem faz!”.
Ele engasgou com a cerveja, deixou a frente da TV sem saber o resultado do jogo do Palmeiras e me acompanhou até em casa cabisbaixo. Tive um pouquinho de pena dele e muito orgulho de nós, mulheres, que nem precisamos de “cabeça” pra isso.
Por: Denise Feijó – Funcionária Pública – São Paulo
Tenho um amigo assim.
ResponderExcluirAcredito que é mal dos homens, falarem muito, coisa de necessidade de auto-afirmação.
Quando são colocados a prova recuam rapidinho.
Denise Pimenta - Recife
Pense numa situação engraçada.
ResponderExcluirirei fazer esta pergunta pro meu namorado (rss).
Cassiana Medeiros - Caruaru
Acho que os homens falam demais.
ResponderExcluirCoisa de necessidade de auto-afirmação.
Acho que eles não fazem 1/3 do que falam.
No fim somos nós que decidimos se queremos ser comidas ou não.
Penelope Santos - Araçoiaba
As mulheres gostam muito de falar e de vez em quando falamos demais, aí é comum dá um nó nos homens, quando eles não esperam por uma dessa.
ResponderExcluirEles só querem está por cima.
Tenho dificuldades em fala sobre sexo. Fui criada com muita proteção sobre o assunto e gostarai de ter um amigo que falasse sobre isso. Quero aproveitar este Portal para aprende muita coisa.
ResponderExcluir