sexta-feira, 5 de março de 2010

De borralheira a princesa, revele o mulherão que existe em você!

Parece inacreditável o que irei expor agora, mas, até bem pouco tempo, tinha muita dificuldade em me vestir e criar um look legal, embora já tenha 40 anos de idade. A sensação que tinha é que não era falta de dinheiro e sim de bom gosto. Passava por mulheres e manequins de vitrine e achava-as super bonitas, mas quando chegava numa loja para comprar roupas pra mim, tinha a sensação de comprar tudo errado. Quando levava as peças, muitas vezes isso acontecia.
Devido a alguns fatos que ocorreram em minha vida e que mexeram com minha feminilidade, decidi, aos 39 anos, mudar essa história e procurar descobrir o que acontecia comigo.
O primeiro passo que dei foi buscar aguçar minha observação para a forma como as pessoas se vestiam. Além disso, minha filha de apenas sete anos passava a acompanhar programas de moda e a falar do jeito errado das pessoas se vestirem. Passei a assistir aos programas com ela, não todos, mas alguns trouxeram dicas muito importantes. Comecei a observar melhor uma amiga pela qual tenho grande admiração, por sua beleza natural e pelo modo como ela se produz no dia-a-dia. Percebi que o pouco é muito e que não é preciso roupas caras para estar bem vestida, mas é preciso saber identificar uma boa roupa e um bom conjunto entre peças em promoção.
É verdade que a melhora do visual veio com uma plástica na barriga e um par de próteses de silicone. Depois de duas gestações, a herança de um calo na barriga me rendia vários questionamentos se estava grávida, pois sou magra e, com a barriga, parecia que estava mesmo iniciando uma gravidez. O novo corpo, esculpido por um cirurgião, me rendeu um olhar sobre mim de muito valor. Confesso que nunca fui a favor de cirurgias plásticas, mas faria tudo novamente depois do resultado que tive.
Continuando. Com o novo corpo, foi fácil fazer com que toda roupa caísse bem. Agora tinha peito para segurar um tomara-que-caia ou para exibir num belo decote em “V”, não tinha barriga pra marcar a roupa, tudo lindo. Não estava com o corpo perfeito (pra isso ainda era necessário investir numa prótese para a bunda), mas, diante do que tinha, estava fantástico.
Depois investi no cabelo e ousei sair do longo para o médio, na altura dos ombros e com mais leveza. Não fui para um salão de beleza caro, mas busquei um profissional prático que não quisesse me vender 10.000 tratamentos, apenas um corte que caísse bem com o meu rosto. O cabelo foi mais impactante para as pessoas do que a cirurgia plástica, pois no dia-a-dia usava cinta para prender a barriga e sutiã com enchimento para os seios.
Manter o cabelo arrumado passou a ser mais uma atribuição na minha rotina. Passei a fazer hidratação duas vezes na semana, em casa mesmo, buscando bons produtos (o custo reduz bastante) e passei a escovar no mínimo as mechas frontais para arrumar a expressão do rosto.
Sempre gostei de manter as unhas arrumadas, era só continuar mantendo e investir em corres mais fortes de vez em quando.
Passei a comprar o que via na vitrine, ou seja, comprava a composição inteira do manequim, assim reduzia as chances de erro. Ainda acho que tenho muito a melhorar quanto à composição do look, mas as pessoas já comentam que se agradam da minha forma de vestir.
O uso de maquiagem foi importante nesse processo. Interessante é que sempre me vangloriei do fato de não usar maquiagem.
QUE BOBAGEM!
A maquiagem, sem exageros, revela o que temos de melhor. Com isso aprendi a valorizar minha boca carnuda usando lápis de boca antes do batom, a disfarçar olheiras com maquiagem apropriada, a revelar o olhar com máscara de volume para os cílios e estou adorando investir nisso. Mas, claro, busquei corrigir alguns probleminhas como manchas na pele com uma dermatologista; não adianta querer mascarar tudo, afinal precisamos nos cuidar e não criar uma estrutura mascarada.
A ginástica foi outro bom caminho: além de relaxar, ajuda a manter o corpo e as taxas em forma. Outra coisa que adoro é levar massagem antiestresse semanalmente. É melhor do que gastar com terapia; saio relaxada e feliz.
Vou iniciar aulas de dança do ventre. Segundo uma amiga, modela o corpo, ajuda a melhorar a respiração e a postura, além de trabalhar a auto-estima. Quero usar a técnica para seduzir e apimentar as relações, claro.
Cuidar da saúde física, mental e espiritual junto com uma alimentação equilibrada é muito importante. Melhor estamos quando estamos bem conosco, por isso vai a dica: invista em você, revele a linda mulher que existe dentro de você; só você tem a chave da cadeia que a prende.
Registre sua experiência na busca do bem-estar, nós adoraremos conhecê-la.

Por: Eugenia Miranda – Empresária - Recife/PE

4 comentários:

  1. Tenho o mesmo problema, escolho mal meu look e adorei a dica de comprar o visal da vitrine. Irei experimentar.

    Ana Vilma Barros

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  2. Sempre fui bonita para os outros, não pra mim.
    Não sou o meu tipo de mulher, queria ter mais bunda, mais peito, menos cintura e ser mais alta.
    Estou tentando valorizar o que tenho de bonito, mas as vezes erro nas escolhas.
    Contnuarei tentando.

    Bruna Sales - Campinas

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  3. Este artigo só me fez lembrar o programa ESquadrão da Moda (rss).
    Irei observar mais minha produção.

    Veronica Lopes - Timbauba

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  4. Sibelly Brandão - Pinheiros27 de abril de 2010 às 15:26

    Aorei o que a Sueli postou, é isso mesmo. Acreditar, acreditar me nossa capacidade de amar a nós e ao outro.

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