segunda-feira, 28 de junho de 2010

Um Problema Chamado Vigorexia

Praticar atividade física faz bem para a saúde. Isso, nós já sabemos. Se praticamos ou não, já é outra história. Só que existem pessoas que se exercitam além da conta. Passam de quatro a cinco horas em uma academia. Essa fixação em malhar, sem se preocupar se faz bem ou não, tem nome: vigorexia.

Essa síndrome faz com que as pessoas malhem desenfreadamente, sem levar em consideração o tipo e o volume de treinamento e, mesmo tendo um corpo forte e modelado, ao se olharem no espelho, elas se sentem fracas. É um tipo de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), semelhante à anorexia, onde mesmo magras, as pessoas se enxergam gordas.

O inovaMulher conversou sobre o assunto com Enoque Tavares, Professor da Academia Life. Ele é formado pela Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco e Pós-graduado em reabilitação cardíaca. Enoque explica que, em média, uma aula de musculação dura uma hora. Nessa hora, a pessoa pratica de 10 a 15 minutos de treinamento aeróbico, que é o treino de esteira ou bicicleta, e de 45 a 50 minutos de musculação. Isso permite que a pessoa tenha uma boa recuperação fisiológica e o músculo não tenha o crescimento comprometido: “Se você fizer um treino muito intenso de musculação e um treino muito forte de esteira ou outro ergômetro, eles serão treinamentos concorrentes. Isso faz com que a resposta fisiológica de crescimento do músculo possa ser retardada, e você pode não ter uma resposta a médio prazo”.

Enoque já teve uma aluna que sofria de vigorexia: “A pessoa fazia uma hora de esteira, uma hora de musculação e voltavam para a esteira por mais uma hora. Três horas de exercício por dia”. E acrescenta: “Por exemplo, se uma pessoa começa a dirigir um carro e não faz revisão, um dia, ele quebra. A mesma coisa é com o corpo humano, se a pessoa fizer treinamentos fortes todos os dias e não deixar o corpo se recuperar, ele adoece”.

Além da compulsão por se exercitar, a pessoa com vigorexia apresenta sintomas como: insônia, irritabilidade, perda de peso, falta de apetite, depressão e dores musculares. Caso você conheça alguém que esteja apresentando características dessa síndrome, Enoque aconselha: “Faça um intervenção direta, converse com a pessoa e tente passar o maior número de informações possível sobre a vigorexia. Há muito material, livros e matérias sobre o assunto. Porque se você chegar para a pessoa, sem conhecer um pouco do problema, ela vai achar que você não tem propriedade para falar sobre o assunto”. E finaliza: “Na cabeça dela, o exercício só faz bem. Independente de quanto ou como ela vai fazer”.

Mentira tem perna curta

Tudo começou em uma sala de bate-papo pela internet. Estávamos no ano de 2004 e eu tinha 19 anos. Comecei a conversar com um cara que dizia ter 27 anos, mas depois descobrir que tinha 32 anos. Falamo-nos pela internet e depois por telefone. Passados alguns dias, marcamos um encontro.
Cheguei na hora e no local marcado, mas ele se atrasou. Disse que teve um problema no trabalho e não pôde sair. Fomos ao cinema, rolaram uns beijos e ele me deixou em casa. Marcamos um novo encontro. Depois outro. Até formalizarmos o namoro. No primeiro mês de relacionamento, ele me via um fim de semana e no outro não. Ele dizia que trabalhava em escala de fim de semana. Eu acreditava. Isso continuou no segundo mês. Quando não nos víamos no final de semana, nos encontrávamos no decorrer dela.

Comecei a desconfiar dele, pois nos sábados e domingos que a gente não se encontrava, simplesmente, ele não atendia o telefone do trabalho e nem o celular. Questionei-o várias vezes, mas ele sempre tinha uma desculpa.

Passei a interrogá-lo sempre que nos encontrávamos. E em muitos momentos ele caia em contradição. Uma hora dizia que trabalho em tal setor, outra hora estava em um lugar diferente. Como toda mentira tem perna curta, fui descobrindo a verdade aos poucos.
Ele não trabalhava nos fins de semana. Ele era separado e tinha filhos, mas em nenhum momento mencionou esses fatos. Teve um momento onde poderia ter sido sincero, mas preferiu continuar mentindo.
Terminamos o namoro, mas eu gostava dele. Era interessante namorar um homem mais velho. Tinha experiência de vida, já tinha passado por vários relacionamentos. Ao contrário de mim, completamente inexperiente com as situações amorosas.

Após uma briga, reatamos o namoro. Mas logo em seguida, descobri a maior de suas mentiras. Ele tinha um relacionamento há mais de dois anos com uma mulher. Nosso namoro tinha só cinco meses. Ou seja, eu me relacionei com um homem que tinha uma união estável há muito tempo com outra pessoa.

Terminei o namoro, pois qualquer coisa que seja construída baseada na mentira, um dia desmorona. Ele prometeu terminar o relacionamento antigo para ficar comigo. Mas eu sempre acreditei que não se pode construir uma felicidade à base do sofrimento dos outros. Não acho legal uma mulher se relacionar com um homem comprometido. É como se a mulher vivesse por migalhas de amor.
Confesso que sofri. Mas não tive recaída, sou maravilhosa demais para me contentar com tão pouco.

Colaboradora: Sabrina Lima – Estudante de Comunicação

Mãe de primeira viagem

Começo esse texto com um clichê: “Ser mãe é padecer no paraíso”. Essa frase foi dita por Tatiana Lopes. Ela é uma mamãe de primeira viagem e me garantiu que tais palavras mostram um pouco da felicidade de ser mãe.

Por ainda não ter filhos, tenho curiosidade em saber como é a gravidez, o parto e os cuidados que se tem com um bebê. Foi então que conversei com Tatiana, a mãe do Gabriel.

Tati contou que, de um modo geral, sua gravidez foi tranquila. O único problema foram os enjoos: “Enjoei muito, só melhorei a partir do quinto mês de gravidez”. Mas isso não impediu que Tatiana se alimentasse corretamente. Pelo contrario, ela comeu bem e tudo que tinha direito, o que a fez ficar com 20 quilos acima do seu peso. Hoje, já perdeu 16 quilos. Esse efeito sanfona preocupa muitas mulheres, mas Tati cuidou da alimentação sem descuidar de Gabriel, pois ele continua mamando.

Já o parto seria normal, mas umas semanas antes do nascimento, ela sentiu muitas dores no umbigo. Foi ao médico e submeteu-se a uma ultrassonografia. O médico constatou que o bebê estava enlaçado e informou que seria parto cesário.

Quando estava no hospital, a mais nova mamãe teve complicações. A sonda não foi colocada de forma correta e Tati ficou muito tempo sem urinar. Sentiu dores. Depois os pontos da cirurgia inflamaram e ela teve que voltar toda semana ao hospital para fazer os curativos. Acha que houve erro e descaso por parte dos profissionais que estavam no hospital.

Mas Tati confessa: “Não me arrependo de nada. Quando senti a mãozinha dele pela primeira vez no meu rosto, foi maravilhoso”.

O maior medo que ela sente é quando Gabriel adoece. “Ele ‘tomou o choro’, uma vez, e parecia uma crise de convulsão. Fiquei histérica. Quando o levei ao pediatra, o médico disse que ele tinha sentido uma dor muito forte, mas não era nada grave. Com o passar dos dias, percebi que ele estava com dificuldade de urinar e voltei ao médico. O que estava incomodando Gabriel era a fralda apertada, quando troquei, ele melhorou.”

Outro problema será com quem ficará Gabriel para Tati trabalhar. Ela já tentou voltar ao mercado de trabalho, mas não foi possível porque estava amamentando. Agora, ele não consegue ficar com ninguém, pois chora quando não vê a mãe por perto. A próxima tentativa será quando ele tiver mais de um ano de idade.

Então futura mamãe, tenha cuidado com o hospital em que você fará o parto. Procure referências e se cerque de bons profissionais. Cuidado na alimentação e não faça essas dietas loucas, lembre-se que a amamentação é importante para o crescimento e desenvolvimento do bebê.

sábado, 12 de junho de 2010

A diferença que faz toda diferença

Sou uma pessoa comum, me formei em Relações Sociais e hoje, divido meu trabalho entre a gerência de recursos humanos de uma empresa, e pesquisa de superação para o lançamento de um futuro livro. Quando conheci o inovaMulher, resolvi escrever sobre a superação de Cláudia Celina e Dona Josefa, sua mãe.

Duas mulheres comuns, como nós, mas falando primeiramente sobre Cláudia Celina, ela é vítima de paralisia infantil e poderia ter escolhido ser escrava dessa fatalidade, mas não, Cláudia venceu não apenas o preconceito, mas também a própria limitação, e hoje está entre as melhores paraatletas de natação do mundo.

A atleta tem a ajuda de uma pessoa muito importante para encarar as dificuldades diárias, sua mãe. Diz Dona Josefa: “Desde quando os médicos me disseram da paralisia da minha filha, que a luta é grande. Sempre estou ao seu lado e venho todos os dias aos treinos. Não a deixo de jeito nenhum.”

Conhecer Cláudia me fez lembrar que sempre fui terrível na prática de esportes, nunca consegui me destacar em nenhuma modalidade, passo longe da academia e, mesmo com toda minha capacidade física, nunca chegarei aonde Cláudia chegou.

Essa história me faz refletir sobre o caminho que leva à superação e me atrevo a considerar que não é o fato da Cláudia ser deficiente física, e sim, a sua atitude em relação às suas limitações. Soube reconhecê-las e seguir adiante.

Também faz toda diferença o apoio de pessoas que são verdadeiros anjos em nossas vidas, no caso da Cláudia, além da sua mãe, ela conta com a Isa Miná, sua técnica. Isa é uma mulher que, literalmente, “rema contra a maré” do preconceito, treina Claudia e outros paraatletas, e declara: “Tem coisas que o dinheiro não compra, já sou aposentada, mas só continuo por causa deles”.

Penso que o grande desafio da sociedade seja vencer suas próprias limitações, incluindo nelas, o preconceito. Só assim enxergaremos todo o nosso potencial e o dos outros.

Parabéns Cláudia Celina, Dona Josefa e Isa Miná, vocês fazem toda a diferença no mundo.

Colaboradora: Maria Francisca Gomes.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Futebol: A Mulher na Copa

Para não fazermos feio durante os jogos da Copa do Mundo, o inovaMulher entra em campo para falar de uma paixão nacional: o Futebol. Daqui a alguns dias começa a Copa do Mundo de Futebol na África do Sul. O Brasil é um dos favoritos para levar a taça para casa e conquistar o Hexacampeonato.

Por ser um esporte considerado masculino, o futebol não é muito difundido no universo feminino. Muitas mulheres só param para assistir a um jogo quando chega a Copa do Mundo. Não acredito que as mulheres não gostam de futebol por não conseguirem entender o que acontece dentro de um campo.

Eu gosto de futebol, vou ao estádio torcer pelo meu time do coração e, durante a Copa, assisto aos jogos da seleção brasileira e, algumas vezes, de outras seleções também. Acredito que muitas mulheres não gostam desse esporte por não terem recebido nenhum tipo de incentivo. Quantos pais, irmãos ou namorados já disseram: “Futebol é coisa de homem”.

Tudo é questão de costume. Se você, mulher, for ao estádio de futebol e assistir de perto a uma partida, acredito que vá começar a gostar do esporte mais popular do mundo. E não se preocupe se você não conhece as regras do futebol.

Nós sabemos que o goleiro fica no gol. Isso já é um bom começo. Para entender de forma mais simples e fácil, separei as posições por partes. Na defesa ficam os zagueiros, os laterais e os volantes (é uma posição do futebol, onde o jogador atua à frente dos zagueiros, protegendo a entrada da área e fazendo a ligação entre a defesa e o meio-campo. Normalmente seu trabalho principal é o da marcação, ou seja, retirar a bola do adversário para voltar ao ataque). Portanto, quando você ouvir um desses nomes em um jogo, saiba que estão falando da defesa. Depois vem o meio-campo. Essa parte tem algumas divisões, então juntei tudo: meia-armador ou meia-de-ligação, meio-direita ou meio-esquerda e meia-atacante ou meia-ofensivo, é tudo meio-campo. É o jogador que tem a função de elaborar as jogadas ofensivas, possibilitando o ataque com maior efetividade.

E por fim, o ataque. Tem o centroavante e o segundo atacante. Troquei tudo por atacante, que é o jogador que tem a responsabilidade de fazer o gol. Pronto. Sanei minha dúvida. Dividi em três partes (mais o goleiro) e resolvi o meu problema de entender o posicionamento dos jogadores dentro do campo.

Agora, assim que eu não tiver mais dúvida sobre a linha de impedimento, volto para contar como consegui tal proeza.

Ah! Sabe aquela “paradinha” do pênalti, que o jogador corre e depois para, só no intuito de enganar o goleiro? Pois bem, está proibido. A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou que, à partir da abertura da Copa do Mundo, no dia 11 de junho, a paradinha será proibida em cobranças de pênalti.

O inovaMulher também faz parte do mundo futebolístico. E você, o que acha do futebol?

Colaboradora: Francineide Lopes

Mulheres em busca de um complemento da renda familiar

Tudo começa como lazer e, depois, se torna um negócio. Mulheres que participam de oficinas do Programa Escola Aberta começam a enxergar nas aulas, uma oportunidade de ganhar dinheiro.
Esse programa é executado Ministério da Educação em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Todos os finais de semana, as escolas participantes do programa, oferecem cursos para as pessoas de sua comunidade.

Eu visitei uma escola, localizada na região metropolitana de Recife, que faz parte desse projeto. Fui no sábado pela manhã. Na instituição tem curso de Pintura em Tecido. A professora Simone Gomes explicou que a intenção do curso é ensinar as pessoas a gerar renda. Ela ensina as alunas a como escolher o tecido, as tintas, os desenhos e a harmonia das cores, para que as imagens pintadas sejam de qualidade. Elas aprendem também como calcular o custo dos produtos e por quanto devem ser vendidas às peças.

Uma das alunas é a aposentada Luzinete Coutinho. Ela participa de vários cursos, e diz: “Faço presentes para meus netos e algumas peças, eu vendo e ajuda na renda da família”. A escola também oferece curso de Corte e Costura. A professora Reginalda de Lima declara: “O objetivo do curso de costura é que as mulheres aprendam e se qualifiquem no ofício para que ganhem dinheiro”.

Existe também o curso de Desenho em Camisas. Os desenhos são inspirados na cultura japonesa. Existem muitas pessoas que gostam ou são fãs do animes, é um mercado aquecido.
Para ajudar no processo de venda das peças produzidas, as mulheres vão realizar uma exposição para que todas as pessoas possam conhecer e comprar as peças.

Esse projeto existe em várias escolas públicas espalhadas pelo Brasil, com diferentes cursos. Caso você se interesse, procure nas escolas do seu bairro se há o projeto Escola Aberta. Você poderá ser uma aluna e aprender uma atividade que ajudará no aumento da sua renda, ou ainda poderá se tornar uma voluntária, para ensinar e ajudar a escola continuar com o projeto, compartilhando seus conhecimentos com outras mulheres.

Colaboradora: Janaína Tenório

Intercâmbio de sucesso

O intercâmbio de seis meses, para mim, foi a fase mais incrível e uma das mais importantes da minha vida. Antes de chegar a Vancouver - Canadá, cumpri todas as etapas pra realizar um intercâmbio com segurança, além de experimentar todos os sentimentos possíveis: ansiedade, medo, alegria, tristeza, surpresa, etc.

No começo, foi difícil a adaptação, tudo era surpresa. Do mesmo jeito que o medo me dominava, a felicidade, a persistência, a vontade de ser uma pessoa querida no meio daquelas pessoas, saber que teria a capacidade de aprender o idioma e me adaptar àquela cultura, eram maiores e não deixavam com que eu desistisse.

Quanto mais eu conhecia a cidade, mais eu a achava maravilhosa e muito bonita. O transporte público é de primeiro mundo. Percebi que lá, as coisas acontecem facilmente, com segurança, com grandes oportunidades para se viver. Você se vê e se sente morando num lugar com uma qualidade de vida e tranquilidade que nunca teve, nem viveu antes.

Além da casa que morei com a família de filipinos, os quais me receberam super bem, a escola que estudei também me proporcionou grandes experiências. Nunca imaginei que, dentro da mesma sala de aula, teria a oportunidade de conhecer e me tornar amiga de coreanos, de pessoas da Arábia Saudita, de mexicanos, japoneses, taiwaneses, franceses, etc.
Mas, quando estava me sentindo mais à vontade e me adaptando melhor em Vancouver, foi o momento de vir embora. Para quem tem vontade de fazer intercâmbio, deixo uma lista de alguns passos importantes que precisam ser seguidos para o sucesso dessa experiência.
- Escolher o tipo de Intercambio no Exterior;
- Decidir Onde fazer seu curso de Intercambio;
- Utilizar uma Agência de Intercambio. Essa agência é indicada para menores de idade ou se a pessoa não quiser perder tempo, pois tudo é resolvido pela empresa;
- Obter seu Passaporte. Acessando o site da Polícia Federal você tem todas as informações necessárias, www.dpf.gov.br;
- Decidir a data da viagem e do curso;
- Reservar a passagem aérea;
- Enviar sua matrícula;
- Efetivar o pagamento da matrícula;
- Solicitar seu visto. Você precisa ir ao Consulado ou Agência Consular do país desejado, na sua cidade;
- Pagar todos os valores restantes como curso, acomodação e passagem aérea;
- Se preparar para a viagem: bagagem, roupas, câmera...;
- Receber toda a documentação da escola no exterior (carta de matrícula original, dados da recepção no aeroporto, dados da acomodação, bem como todas as outras informações necessárias) e incluir todos os materiais e documentos que você recebeu e já possuía;
Agora, embarque e aproveite sua viagem, pois é uma experiência para toda a vida.

Colaboradora: Beatriz Silvani Teixeira

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sexualidade bem resolvida

Sempre fui muito fogosa, nem sei se esta palavra ainda se usa, mas não posso dizer que sou “sexomaníaca”, ainda não, mas devido às minhas restrições familiares, com super protecionismo e pressão religiosa, não coloquei para fora o que aflorava em mim com o advindo da adolescência.
Acho que de certa forma foi até bom, pois na adolescência não tinha maturidade suficiente para lidar com todo o fogo, que era suprimido com a masturbação.
Pois bem, a fase adulta chegou e a oportunidade de satisfação sexual também, os namorados que tive me ensinaram a descobrir meu corpo, mas não a saciar meus desejos.
As transas eram relativamente rápidas, uns 10 a 20 minutos de penetração, com algumas preliminares, mas achava interessante por ficar sempre com a vontade de “quero mais”.
Muitas vezes fingia o orgasmo e aceitava posições que me incomodavam, tudo porque tinha medo de falar o que talvez o outro não quisesse ouvir.
Tinha vergonha de sugerir algo a mais e ficava sempre esperando o que viria. Se o cara era criativo, aprendia algo com ele, senão, não gozava e até aceitava numa boa, sem traumas, mas frustrada, claro.
Os anos me deram a experiência que precisava e hoje, aos quarenta e poucos anos, entendo perfeitamente porque chamam esta idade da idade da loba, é assim que me sinto. Sinto-me pronta para aproveitar o sexo na sua plenitude.
Hoje converso com meu parceiro e revelo minhas posições favoritas, falo com amigas e descubro outras posições, já li a teoria do Kama Sutra e outras tantas que buscam revelar posições diferentes. Todo esse processo de amadurecimento sexual é muito bom para a mulher e para seu parceiro, faz toda diferença um bom sexo, faz toda diferença satisfazer a si e ao outro.
A busca do autoconhecimento foi muito importante pra mim, descobri que sinto muito prazer em ser penetrada por trás, adorei descobrir o sexo anal pela frente, uma posição que me deixou mais relaxada e consequentemente o sexo anal ficou muito melhor, descobri outra coisa bem interessante, que prefiro penetrações mais demoradas, passando às vezes uma hora degustando várias posições, por cima, de lado, de frente... Enfim, apreciando a criatividade do parceiro.
Recentemente, o próprio Ministro da Saúde recomendou o sexo para tratamento da hipertensão, se já achava que fazia bem, agora, com prescrições médicas, ficou ainda melhor.
Descubram seus gostos e os dos seus parceiros, afinal, o sexo é a relação mais íntima que podemos ter com outra pessoa e merece ser muito prazerosa para ambos.
Como diz uma amiga minha - Aprecie sem moderação.

Colaboradora: Walquíria Gusmão Penteado

Dança do Ventre no despertar da sensualidade.

A sensualidade e sexualidade da mulher perpassam pela aceitação e conhecimento do seu próprio corpo e das suas emoções, mas nem sempre desvendar tudo isso é uma tarefa fácil.
Buscando respostas para alguns conflitos internos quanto a minha capacidade de ser sensual, graciosa e feminina, ao mesmo tempo querendo melhorar meu desempenho sexual, resolvi fazer dança do ventre com a professora Simone Mahayla.
A experiência foi tão gratificante que resolvi trocá-las com vocês no inovamulher.
Perguntei para Simone se ela considera a dança do ventre uma ferramenta para despertar a sensualidade da mulher.
“Sim, a mulher ainda tem vergonha de si mesma e isso cria uma dificuldade para que possa se soltar numa relação , quando ela passa a conhecer o seu corpo isso a torna mais confiante , ela se acha mais sensual e a dança do ventre acaba sendo uma forma dela expressar o amor .

Como não sou nenhuma top model e Simone, embora tenha três filhos, é uma bonequinha, perguntei para ela se só quem pode praticar a dança do ventre são as mulheres com o corpo perfeito.
“Não, muitas mulheres procuram a dança com a finalidade de emagrecer, e isso acontece se for auxiliado a uma dieta associada, mas a dança não exige padrões de corpo e tipo e sim, a sociedade, que muitas vezes discrimina a nível profissional.

Perguntei também quais os benefícios trazidos na prática da dança do ventre.
Gente, fiquei impressionada com a reposta!
-corrige e melhora a postura.
-alonga a musculatura, evitando lesões e dores musculares.
- modela a cintura, conferindo uma silhueta mais feminina.
- enrijece pernas, glúteos e abdômen; e fortalece a musculatura peitoral levantando os seios.
- melhora a coordenação motora.
- tonifica os músculos de todo o corpo, incluindo os faciais.
- queima calorias.
- melhora a circulação sanguínea, facilitando o retorno venoso e linfático.
- aumenta o conhecimento cultural.
- desenvolve a criatividade.
- adquire mais segurança emocional e psíquica.
- desenvolve a autoconfiança e a auto-estima.
- trabalha a feminilidade e a sensualidade.
- Aumenta a capacidade cardiorrespiratória e prepara o corpo para futuras gravidez e parto.

A dança do ventre pode contribuir para melhorar o desempenho sexual da mulher?
“Pode sim, a finalidade maior não é esta. O conhecimento do próprio corpo e do resgate do feminino pode levar a mulher a melhorar o seu desempenho sexual”.

A dança do ventre pode ser praticada a qualquer idade?
“Sim, respeitando os limites de cada um”.

As aulas da Simone sempre terminam com uma sessão de relaxamento, um ótimo momento para refletir que praticar dança é encontrar uma nova mulher dentro de nós, uma mulher mais feminina, mais leve, mais suave, mais bela, ao mesmo tempo em que se torna uma mulher mais confiante e mais segura.
Valeu Simone!

Colaboradora: Eugenia Miranda - Empresária

Um Jantar das Mil e Uma noites

Arroz Pilaf com peito de frango e salada com homus ao tomate seco.

A culinária Árabe é uma verdadeira magia.
Rica em misturas, aromas e sabores, ela seduz todos no mundo inteiro.
O inovaMulher traz no capricho uma receita leve, fácil, rápida e muito nutritiva para você e o seu amor se deliciarem no jantar dos namorados.

Comece a receita preparando o Homus.
Homus é uma pasta muito consumida na Arábia com torradas e pães. Aqui nós o utilizamos para acompanhar um peito de frango e incrementamos com tomate seco.

HOMUS

INGREDIENTES

- 160g DE GRÃO DE BICO (DEIXADO DE MOLHO DE UM DIA PARA O OUTRO)
- 70g DE TAHINE
- 1 DENTE DE ALHO
- SAL A GOSTO
- LIMÃO A GOSTO
- 01 CEBOLA
- SALSINHA A GOSTO
- 01 COLHER DE TOMATE SECO


MODO DE PREPARO:

- Deixe o grão de bico de molho de um dia para o outro
- Cozinhe em panela de pressão com sal a gosto e bastante água por uma hora para que fique bem molinho (não jogue a água fora)
- Depois de cozido, bata no liquidificador junto com a água dele, 01 dente de alho e 01 colher de sopa de tahine e o tomate seco, até formar uma pasta grossa.
- Remova a pasta para um pirex ou vasilha plástica.
- Deixe esfriar na geladeira. Tampado, para não criar crosta dura.
- Quando estiver gelado, pode ser servido com azeite e o caldo de ¼ de 01 limão misturados com a pasta, com o auxílio de uma colher.

Sirva o Homus no centro de uma salada de folhas com pepino e tomate cereja


Arroz Pilaf Especial

1/2 xícara de chá de cebola picada
1/2 colher de chá de açafrão da terra ou cúrcuma
1/2 colher de sopa de uva-passa preta
1/4 xícara de chá de caldo de galinha
1 1/2 xícara de chá de arroz integral ou branco recém-cozido
3/4 xícara de chá de abacaxi em calda drenado e cortado em cubos pequenos
Sal a gosto
01 colher de sopa de margarina

Modo de Preparar
Numa panela, coloque a cebola, o açafrão, a uva-passa e o caldo de galinha. Leve ao fogo e cozinhe por 5 minutos. Acrescente o arroz, a margarina e o abacaxi. Misture bem, tempere com sal e sirva em seguida.
Acompanha com peito de frango chapado com azeite de oliva extra vigem e servido com folhas de salsa cortadas bem miudinhas.
Arrase!
A sobremesa fica por conta da sua imaginação.