sábado, 12 de junho de 2010

A diferença que faz toda diferença

Sou uma pessoa comum, me formei em Relações Sociais e hoje, divido meu trabalho entre a gerência de recursos humanos de uma empresa, e pesquisa de superação para o lançamento de um futuro livro. Quando conheci o inovaMulher, resolvi escrever sobre a superação de Cláudia Celina e Dona Josefa, sua mãe.

Duas mulheres comuns, como nós, mas falando primeiramente sobre Cláudia Celina, ela é vítima de paralisia infantil e poderia ter escolhido ser escrava dessa fatalidade, mas não, Cláudia venceu não apenas o preconceito, mas também a própria limitação, e hoje está entre as melhores paraatletas de natação do mundo.

A atleta tem a ajuda de uma pessoa muito importante para encarar as dificuldades diárias, sua mãe. Diz Dona Josefa: “Desde quando os médicos me disseram da paralisia da minha filha, que a luta é grande. Sempre estou ao seu lado e venho todos os dias aos treinos. Não a deixo de jeito nenhum.”

Conhecer Cláudia me fez lembrar que sempre fui terrível na prática de esportes, nunca consegui me destacar em nenhuma modalidade, passo longe da academia e, mesmo com toda minha capacidade física, nunca chegarei aonde Cláudia chegou.

Essa história me faz refletir sobre o caminho que leva à superação e me atrevo a considerar que não é o fato da Cláudia ser deficiente física, e sim, a sua atitude em relação às suas limitações. Soube reconhecê-las e seguir adiante.

Também faz toda diferença o apoio de pessoas que são verdadeiros anjos em nossas vidas, no caso da Cláudia, além da sua mãe, ela conta com a Isa Miná, sua técnica. Isa é uma mulher que, literalmente, “rema contra a maré” do preconceito, treina Claudia e outros paraatletas, e declara: “Tem coisas que o dinheiro não compra, já sou aposentada, mas só continuo por causa deles”.

Penso que o grande desafio da sociedade seja vencer suas próprias limitações, incluindo nelas, o preconceito. Só assim enxergaremos todo o nosso potencial e o dos outros.

Parabéns Cláudia Celina, Dona Josefa e Isa Miná, vocês fazem toda a diferença no mundo.

Colaboradora: Maria Francisca Gomes.

Um comentário:

  1. Adorei conhecer a história da Ana Celina, me fez refletir que muitas vezes não dou valor ao que tenho.
    Histórias assim tem que nos ajudar a olhar mais pra nós mesmos e deixar de besteirinhas.

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