sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pioneirismo Feminino

Quando andamos pelas ruas da cidade do Recife, encontramos vários policiais cuidando da segurança dos cidadãos. Muitos desses militares são mulheres. Isso é muito comum, não há nada de estranho em uma mulher integrar a Polícia Militar de Pernambuco.
Mas isso nem sempre foi assim.
Tudo começou em 1986 quando cinco mulheres foram aprovadas no concurso da Polícia Militar.
Elas foram as primeiras mulheres do Estado a ingressar na corporação.
Entre elas havia uma jovem chamada Maria José de 18 anos. Era seu primeiro concurso. Maria José, no primeiro momento se encantou pelo fardamento, mas depois veio o desafio de exercer uma profissão que era masculina. Tudo isso trazia uma novidade intensa para sua vida: “No começo da carreira havia uma super-proteção de um lado e a discriminação do outro. Porque diziam que as mulheres não eram capazes de exercer as funções e nem de fazer as atividades de resistência. As mulheres foram se superando e as atividades consideradas masculinas, nós “batíamos o pé” e fazíamos do mesmo jeito que os homens”.
Os anos foram passando e hoje Maria José assumi o posto de Major. Mas para chegar até esse posto, ela trabalhou e lutou muito. Junto com outras mulheres desenvolveu um projeto que mudaria a história da policia pernambucana: “Batalhei para unificar o quadro dos policiais masculinos e femininos. Não aceitava que a mulher não pudesse ser Coronel, só podendo chegar a Tenente-Coronel.”. Coronel é o maior posto dentro da Polícia Militar.
Por causa dessa iniciativa, sofreram retaliações. Muitas foram destinadas a trabalhar no interior do estado. A intenção era dificultar a caminhada feminina dentro da corporação. Mas elas não se abateram. A luta continuou e em 2000 conseguiram unificar os quadros dentro da instituição.
Agora não só pode como já existem duas mulheres coronéis no estado de Pernambuco: “Estamos em situação de igualdade com o masculino. Somos na verdade o sexo forte, não o frágil.”.
Mas cara leitora, não se engane. Mesmo trabalhando em um ambiente masculinizado e usando um fardamento não muito feminino, a Major Maria José é mulher igual a nós. Mesmo nesse ambiente ela garante: “Não saio sem o batom. Só fico sem batom se não dê tempo de colocar.”.

Colaboradora: Franci Lopes e a Major Maria José.

Uma marca para o resto da vida

Historiadores afirmam que já encontraram vestígios que homens entre 4.000 e 2.000 antes de Cristo já se tatuavam. Essa forma de fazer arte no corpo faz parte da cultura de várias civilizações em todo o mundo.

Eu nunca pensei em fazer uma tatuagem em meu corpo, mas acho uma arte belíssima. É muito interessante um desenho ser feito na pele de uma pessoa. Por achar esse trabalho magnífico fui, através do inovaMulher, conhecer uma clínica de tatuagem e body piercing. A que visitei foi a Bruno Tattoo.
Bruno Leonardo é tatuador e trabalha com sua esposa Flávia Palmeira. Conversei com Flávia e esclareci algumas curiosidades. As mulheres se tatuam mais que os homens, na proporção de 2:1, todavia ainda hoje existe muito preconceito em relação ao ato de imprimir no corpo uma tatuagem. Foram muitos os relatos das mulheres coagidas por pais e companheiros, que sob ameaças de serem colocadas para fora de casa ou terem seus relacionamentos desfeitos, só pelo simples fato, de decidirem fazer uma tatuagem. Na sua grande maioria Elas enfrentam as ameaças e fazem a tão sonhada tatuagem.
Achei isso demais.
As mulheres não se intimidaram diante do preconceito.
As borboletas são os desenhos mais solicitados pelo sexo feminino, concorrendo diretamente com a impressão de nomes dos filhos ou de um grande amor. É aí que mora o problema. Por algum motivo quando ocorre o fim do relacionamento, as mulheres procuram o tatuador para remover o nome da pessoa, mas este trabalho não é simples e nem sempre o resultado fica legal.
Caso você queira tatuar o nome do seu amor, é primordial ter a certeza que essa pessoa é especial em sua vida. Mesmo que a parceria chegue ao fim, isso não significa que você não terá mais nenhum carinho por ela.
Caso você ainda tenha dúvida, se quer ou não fazer uma tattoo, pesquise sobre o assunto e escolha um desenho que combine com sua personalidade. Nos sites www.portaltattoo.com e www.tatuagem.com.br tem várias imagens interessantes.
Um ponto importante, para quem quer se tatuar é procurar um local apropriado e com um profissional qualificado. Se oferecerem um preço muito barato, desconfie. Em média, uma tatuagem feita pelo Bruno, pode custar R$ 250,00. Existe o custo dos produtos que são esterilizados e os materiais descartáveis.

Bruno Tattoo – Clinica de tatuagem e body piercing
Av. Conde da Boa Vista, 250 Edf. Pirapama 1º sobre loja
Sl 23 – Recife – Tel. 3222-7248
brunotattooebodypiercing@hotmail.com

Infertilidade feminina

Ter um filho é um sonho que a maioria dos casais compartilha. O desejo de ver uma criança correndo pela casa, brincando e chamando pelo pai ou pela mãe é algo extraordinariamente maravilhoso.
Mas às vezes esse bebê tão esperado não vem. O casal começa a desenvolver uma ansiedade, misturada com angustia, desespero e tristeza. Chegando até uma depressão. Sem perceber, a mulher começa a se culpar de uma coisa que não é culpada de ninguém: A infertilidade.
Não poder gerar uma criança é um problema biológico, que se tratado de forma correta tem solução, na maioria dos casos. Isso é uma dificuldade que atinge tanto homens quanto mulheres, em uma mesma proporção.
O inovaMulher conversou sobre infertilidade feminina com o Dr. Sebastião Teixeira, Diretor médico de Reprodução Humana Assistida da Clínica Nascer.
De acordo com o Dr. Sebastião um casal é considerado infértil após um ano de vida sexual ativa sem usar proteção, preservativo ou anticoncepcional, e não conseguir uma gravidez. Antes desse tempo não é diagnosticado a infertilidade. E afirma: “O casal deve ser avaliado por um especialista, não apenas a mulher ou apenas o homem.”.
A infertilidade feminina pode surgir de vários fatores. A Endometriose é uma delas, é o crescimento de células que revestem internamente o útero. A doença afeta mulheres durante a idade reprodutiva, e pode progredir para uma infertilidade. As mulheres devem procurar um médico, pois não há cura para essa doença. Mas existe o controle a base de tratamento para que a mulher não perca a capacidade de reproduzir.
Outro fator que leva a mulher a não engravidar é uma infecção pélvica. “Se a mulher tem uma vida sexual e teve uma infecção é bom procurar um médico e avaliar como estão as trompas”, explica o Dr. Sebastião.
Ele ainda aponta outra causa comum a infertilidade. Se a mulher teve uma apendicite que suturou o ideal é procurar um médico, pois o apêndice fica próximo das trompas. Sendo as trompas o caminho para a gravidez acontecer.
O Dr. Sebastião conclui: “O importante é fazer uma avaliação completa, nada aos pedaços, pois piora a situação. Em um mês é possível fazer todos os exames necessários para diagnosticar o problema. Isso ajuda a encontrar o melhor tratamento”.

Colaboradores: Dr. Sebastião Teixeira e Francineide Lopes

A Transformação do corpo pelo bisturi

De acordo com uma pesquisa realizada pela Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são realizadas no Brasil aproximadamente 629 mil cirurgias por ano. Sendo 73% estética e 27% reparadora. Os números crescem a cada ano.
Cirurgias reparadoras são aquelas que corrigem lesões e defeitos congênitos ou adquiridos, por exemplo, a retirada de tumores. Já a cirurgia estética se preocupa com a melhoria da aparência, é o caso da aplicação de prótese de silicone e da lipoaspiração. A maioria das cirurgias estéticas é feita por mulheres na faixa etária de 19 a 50 anos.

Mas o que a pesquisa não mostra é um ponto muito importante para as pacientes: o valor da auto-estima. Quando a mulher se submete a uma operação cirúrgica, ela deseja corrigir algo que a incomoda, que a deixa infeliz. Quando o defeitinho é corrigido a vida começa a ter outro sentido. Ela se olha no espelho e gosta do que vê.

O Cirurgião e Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em Pernambuco, Dr. Antônio Carlos Braga percebe que há uma mudança na auto-estima das pacientes: “Por exemplo, uma paciente que tenha gordura localizada no culote. Isso incomoda, fica difícil usar uma roupa mais apertada, um short. A partir do momento que aspira isso, ela fica com um contorno corporal melhor. Isso beneficia o lado estético e logicamente, eleva a auto-estima. Ela pode ir a uma praia e usar um biquíni.”

Mesmo querendo mudar o que não é legal, a mulher tem que ter consciência que o corpo tem suas limitações. O Dr. Antônio Carlos disse ao inovaMulher que já deixou de operar porque a paciente não precisava mudar nada: E declara “Você tem que ser transparente para a paciente”.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é o tempo estimado para cada cirurgia. A estudante da UNIBAN, que foi hostilizada por usar um vestido curto, Geisy Arruda passou por um procedimento cirúrgico de 10 horas. É um risco muito grande passar tanto tempo em uma cirurgia. O ideal, de acordo com o Dr. Antônio Carlos é não fazer tudo de uma vez, e sim priorizar o que precisa mudar.

A cirurgia plástica, assim como qualquer procedimento cirúrgico, requer cuidados e oferece riscos. Um dos cuidados principais é na escolha do profissional, Dr. Antônio Carlos Braga diz que o médico precisa estar cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para poder realizar uma operação. É só entrar no site www.cirurgiaplastica.org.br e conferir se o médico está cadastrado. Lá você encontra também os sites das regionais, caso queira ter acesso aos melhores profissionais localizados no seu Estado. È muito importante que a paciente retire suas dúvidas e conheça resultados anteriores de procedimentos realizados pelo médico escolhido e não haja com imprudência, tenha calma e confiança.

Colaboradora: Francineide Lopes – Jornalista do inovamulher.

sábado, 15 de maio de 2010

Com a palavra: a Nutricionista

Por fazer parte da alimentação diária de milhares de mulheres, o inovaMulher perguntou a Rita de Cássia Almeida, Nutricionista do Grupo Santa Clara Saúde, sobre os benefícios da linhaça, ração humana e farinha de maracujá.

inovaMulher: Qual a forma certa de consumir a linhaça? Existe alguma diferença entre a linhaça marrom e a dourada?
Rita de Cássia: A linhaça é uma semente que tem vários nutrientes que beneficiam o organismo, por exemplo: fibras, vitaminas e o famoso W-3. A forma certa para o consumo é esquentar em torno de 15 minutos no forno baixo e triturá-la, porém, não armazenar em grandes quantidades, pois ela oxida rapidamente. O armazenamento da linhaça deverá ser feito em um recipiente fechado e na geladeira.
A linhaça dourada é mais encontrada em lugares frios e seu cultivo geralmente é orgânico, sem adição de agrotóxicos, mas suas propriedades nutricionais não são maiores que a linhaça marrom, até porque a linhaça marrom é cultivada em solos brasileiros, o bom também, porque ela sai mais barata.

inovaMulher: A ração humana é a sensação do momento. Como você analisa essa febre e como podemos consumi-la?
Rita de Cássia: A ração humana é uma combinação de vários cereais que ajuda principalmente a reduzir taxas como a de colesterol, melhorar o funcionamento intestinal e tem funções energéticas. Devido ao seu teor de fibras, a saciedade é um elemento muito importante para quem quer perder peso. Porém, ela não substitui a necessidade de uma dieta acompanhada por um profissional nutricionista, que poderá utilizá-la como parte da dieta. A ração humana pode ser utilizada no café da manhã, por exemplo, com frutas, iogurtes, leite desnatado, para quem tem objetivo de emagrecer. Mas, o ideal é consultar um nutricionista e avaliar quais produtos poderão fazer parte da ração humana, pois para um paciente diabético, por exemplo, o ideal é não ter o açúcar mascavo.

inovaMulher: A farinha de maracujá ajuda a emagrecer? Ela tem algum benefício? De que maneira pode ser usada?
Rita de Cássia: A farinha de maracujá, rica em pectina, é uma fibra solúvel que ajuda a melhorar tanto as taxas de glicose como também a diminuir a fome, pois aumenta a saciedade. Porém, apenas a farinha de maracujá, sem mudar os hábitos alimentares, não poderá fazer "milagre" em seu organismo, para isso, ela deve ser misturada com outros ingredientes para ter um resultado eficaz.

Mude seu hábito alimentar e busque numa alimentação saudável a fonte para uma vida com muita energia e prazer.

Colaboradoras: Franci Lopes e Rita de Cássia

TRAIÇÃO MERECE PERDÃO?

Depois de um casamento de dez anos, três filhos e uma rotina pesada, percebi que meu marido estava desinteressado e que a relação tinha esfriado. Feitas algumas tentativas, comecei a esboçar uma separação, quando, por acaso, descobri que meu marido estava me traindo há quase seis meses!

A coragem que eu buscava para me desfazer de uma relação já sem tesão transformou-se numa indignação furiosa, que contabilizava o “investimento afetivo” que eu havia feito na relação. É fato que eu já estava saindo, mas senti-me rejeitada e agredida.

Foi preciso muita terapia para levantar a auto-estima e me ajudar a compreender que eu havia mudado muito (e para melhor!) durante a relação e que, na verdade, a relação com meu (ex) marido já não fazia sentido para nenhum de nós dois.

Simplesmente mudamos, e a relação não evoluiu conosco; infelizmente, não se transformou, estava estagnada e em nada lembrava o encantamento inicial que nos levou a firmar um compromisso “para o resto de nossas vidas”.

Ainda assim, continuou doendo por longa data o fato de que ele não teve coragem para abrir o jogo e me contar tudo. Isso não lhe dava chance de perdão. Eu perguntava-lhe por que não confiou em mim e ele respondia que estava com medo de me magoar, já que gostava muito de mim e isso o deixava confuso.

Passados três anos, conheci uma pessoa numa reunião de trabalho. Na época eu estava namorando um cara muito legal e o novo companheiro de trabalho estava casado há quase 25 anos. Aparentemente sua relação era bastante estável, com filhos crescidos e uma vida harmoniosa. Não sei como fomos nos aproximando, mas quase um ano depois, acabamos ficando juntos. E foi muuuuuito bom.

Aí bateu a maior culpa e insegurança. Pedi um tempo pra ele e não sei o que fazer. Por um lado, quero ficar com ele; por outro, penso em sua mulher, e não consigo dar-lhe segurança para tomar uma decisão.

A pergunta que não quer se calar é: TRAIÇÃO MERECE PERDÃO?

Corro pro Aurélio, pedindo definição: enganar, delatar, não cumprir, entregar, revelar, ser infiel. Ser infiel, por sua vez, quer dizer, não ser leal, sincero, franco, honesto. Quem tem consciência, tem responsabilidade.


Colaboradora: Patrícia Espínola – Decoradora - RJ

Jogos infantis

Como toda mãe que se preza, não deixo minha filha acessar a internet sem supervisão. Todos nós sabemos que a internet é uma “faca de dois gumes”. Do mesmo modo que ajuda nas pesquisas escolares, também abre oportunidades para o proibido, apresentando vários sites atrativos que chamam a atenção da meninada.

O computador sempre é mais atrativo que as brincadeiras que experimentei na minha infância. Hoje vejo que as crianças ficam muito tempo diante do computador e deixam de lado até as relações familiares, a tendência é deixar os exercícios escolares de lado e aproveitar os milhares de jogos que a net disponibiliza. Só que muitos desses jogos são violentos e com faixa etária específica e, normalmente, as crianças burlam a idade para acessá-los. São proibidos por terem conteúdos adultos e essa proibição fascina as crianças. Muitos meninos e meninas só acessam tais sites por serem proibidos.

Mas nem tudo está perdido, existem sites que tem jogos educativos e recreativos para as crianças. Até jogo com minha filha e nos divertimos juntas. Recomendo http://www2.uol.com.br/ecokids/jogos.htm. Neste existem quebra-cabeça, jogos de memória, caça-palavras e muito outros jogos. O legal desse site é que tudo é focado na natureza.

Outro bastante interessante é o http://clientes.netvisao.pt/mcharrao/jogoseducativos/. Ele é simples, mas muito educativo.

Já no http://sitededicas.uol.com.br/, tem imagens para colorir e para os trabalhos de História, sem precisar procurar em livros velhos e recortá-los. Tem também imagens de meios de transporte, ecologia, entre outros.

O site do senninha, http://senninha.globo.com/, é bem dinâmico e tem histórias em quadrinhos. Esses quadrinhos são uma opção para incentivar a leitura nas crianças.

Tem também o Smilinguido e sua turma, http://www.smilinguido.com.br/. Esse site apresenta jogos que trazem, sempre, uma mensagem bíblica. É uma forma de mostrar às crianças e conversar com elas sobre Deus.

Como tenho uma filha em idade de sete anos os sites que ela mais gosta são www.pollypocket.com.br e claro, o da barbie www.barbie.com.br.

Mas se você quiser outras opções entre no google e faça uma busca de jogos infantis, que novas opções irão aparecer. Faça isso junto com seus filhos, assim, você poderá ajudá-lo a fazer boas escolhas e aproveitar bem a companhia deles.

Colaboradora: Rita de Cássia – mãe e dentista

Depilação no Capricho

Fátima Cabral é depiladora há aproximadamente três anos. Antes de ser uma profissional da depilação, ela foi recepcionista e, se alguma cliente precisar, ela ainda é manicure e cabeleireira. Hoje, Fátima caprichosamente ajuda as mulheres a ficarem mais bonitas. Ela adora o que faz e diz: Já vi muita periquita. Mas gosto do que faço, gosto de ver a satisfação da cliente quando termino o meu trabalho”.

O inovaMulher conversou com ela sobre algumas questões da depilação, confira:


Inova: É melhor cera quente ou fria?

Fátima: Gosto de trabalhar com a cera quente. Apesar de ambas abrirem os poros para a saída do pêlo, a cera quente dói menos.


Inova: Qual a parte do corpo que as mulheres mais depilam atualmente?

Fátima: Isso varia muito, há mulheres que depilam toda a perna, outras, só até o joelho. Mas também depilam o buço, axila, virilha, bumbum, a periquita toda e até o ânus.


Inova: Que tipo de cera você trabalha?

Fátima: Eu uso a cera industrial que é vendida nas lojas e, para passar na pele da cliente, uso um aparelho elétrico, especifico para depilação, que esquenta a cera quando liga na tomada. Como a cera caseira não é recomendada pela Vigilância Sanitária e existem clientes que tem alergia à cera industrial, nesses casos, uso a caseira mesmo, feita sem reaproveitamento. Há também a cera negra, mas nunca depilei com ela.


Inova: As mulheres pedem para fazer desenho na periquita?

Fátima: As minhas clientes fazem o básico, a maioria deixa no formato do biquíni ou tipo bigode de Hitler. Mas nunca pediram para fazer desenhos, se for o caso será uma novidade pra mim.


Inova: Os homens têm buscado fazer uso de depilação? Em que parte do corpo?

Fátima: Durante todo esse tempo que trabalho com depilação, só tenho dois clientes homens. Eles depilam o peito e axila, mas fazem isso por não gostarem de ter pelos nessas áreas do corpo.



Inova: É verdade que a depilação com cera reduz a quantidade de pelos?

Fátima: Sim. A quantidade de pelos vai diminuindo a cada depilação. Eu já passei mais de duas horas com uma cliente que hoje, com uma hora e meia, eu termino a sua depilação.



Inova: Que dica você daria para usufruir de um bom resultado na depilação?

Fátima: Eu recomendo às mulheres passarem esponja vegetal nas áreas dos pelos, no mínimo, duas vezes no mês, ou, se puderem, uma vez por semana durante o banho. Fazendo movimentos circulares, a esponja esfolia a pele e libera os pelos encravados. Assim, o resultado da depilação será muito melhor.

Agora, mulheres, é só caprichar no visual e arrasar.



Colaboradoras: Franci Lopes e Fátima Cabral

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Rugby - Um esporte feminino

Força e técnica são palavras que fazem parte da essência de um esporte, que no passado, foi exclusivo dos homens. Mas hoje já pertence ao cotidiano de muitas mulheres em todo o mundo. Um esporte de contato corporal intenso entre seus participantes. E que tem uma filosofia muito bela: Ser um esporte coletivo em que a rivalidade só existe dentro de campo, pois fora dele, só há o sentimento de amizade. Nós estamos falando do Rugby.

De acordo com a história, o Rugby surgiu no ano de 1823. Diz uma lenda que durante uma partida de futebol na Cidade de Rugby, na Inglaterra, um goleiro desesperado, pois o time que jogava estava perdendo, pegou a bola com as mãos e correu até o gol do adversário. Enquanto corria, os outros jogadores corriam atrás dele. Muita gente gostou da ideia, pois nem todo mundo tem habilidades com os pés. O tempo foi passando e foram criadas regras especificas para a modalidade, entre elas, a bola que é utilizada nos jogos é oval e não redonda. Hoje é o dos esportes mais praticados no mundo. No Brasil teria sido Charles Miller, em 1895 a introduzir essa modalidade esportiva.
O inovaMulher conheceu um grupo de “meninas-mulheres” que praticam esse esporte, desconhecido por muitas brasileiras. Nós assistimos um treino, no campo da Universidade Federal de Pernambuco, e conversamos com a jogadora Renata Barros, que é completamente apaixonada pelo desporto. Ela contou que estava procurando uma atividade física quando conheceu o Rugby, foi amor a primeira vista. E declara: “O Rugby é minha vida. Mesmo parando de jogar vou continuar com o Rugby, nem que seja ajudando a levar água para os treinos”.
Ela explicou que as regras do esporte são as mesmas, tanto para os homens quanto para as mulheres. Também existe um problema compartilhado por ambos, a falta de patrocínio. Por causa dessa dificuldade, as meninas decidiram fazer um calendário com fotos delas, usando roupas que mostram sua feminilidade, esquecendo o uniforme e a timidez. Todas estão lindas. Tudo foi feito para arrecadar dinheiro e custear as despesas da viagem a São Paulo e participar do Campeonato Nacional de Rugby.
O calendário continua a venda. Para você conhecer mais, tanto o esporte quanto o trabalho das atletas ou ajudá-las é só entrar no blog http://reciferugby.blogspot.com.

A garra de uma mulher empreendedora

Lena é uma mulher empreendedora e a história dela merece ser contada e refletida por todas nós. Nascida na cidade de Pesqueira a 215 km de distância de Recife, Lena foi morar na capital de Pernambuco ainda adolescente junto com seus pais e mais 12 irmãos. Começou trabalhando de manicure, isso foi há 22 anos atrás. Ela nunca teve emprego formal. Sempre trabalhou por conta própria.

Trabalhando de manicure e vendendo roupas, Lena conseguiu fazer curso de Cabeleireira. Trabalhando em casa ou na casa de seus clientes, com muita determinação ela abriu o seu primeiro salão, dando partida para uma nova fase em sua vida. No começo trabalhando sozinha e com uma baixa produtividade, mas com muita qualidade em seus serviços, mas o que era pra ser algo bom, não trouxe bons resultados. O seu grau de exigência dificultava o relacionamento com a equipe e para Lena a única pessoa capaz de exercer um bom serviço em seu salão era ela mesma.
O número de clientes foi aumentando e ela não tinha condições de atender a todas. Por desespero resolveu fechar o salão de beleza e voltar a prestar serviço na casa dos clientes.
Lena procurou ajuda de profissionais e fez um financiamento para abrir um novo salão de beleza.
Foi participando de cursos e palestras que aprendeu algo muito importante, que fez questão de expor na conversa que teve com o inovaMulher: “Aprendi que trabalhar sozinha não ia me levar a nada. Demorei para entender isso.” E acrescenta: “Hoje divido minha clientela com três Cabeleireiras e tenho muito mais clientes agora. Vou expandir o salão”. Garante que ainda não abandonou o costume de fazer tudo sozinha e alguns procedimentos são realizados por ela mesma, por exemplo, uma escova progressiva. Mas afirma que vai vencer essa dificuldade e delegar mais.
Lena não pára de empreender. Ela agora está investindo na distribuição de produtos de beleza, abrindo a oportunidade para outras mulheres serem suas parceiras e também ganharem seu próprio dinheiro.
Diz Lena “é preciso acreditar na nossa força interior e esta força vem de Deus. Não trabalhar só por dinheiro, ter foco no que se quer fazer e buscar se qualificar para fazer bem o seu trabalho.”
Nós do inovamulher adoramos registrar a história da Lena e queremos registrar a sua, nos envie sua história para contato@inovamulher.com.br
Por: Magally Pinto - Jornalista

GOZEI OU NÃO GOZEI, EIS A QUESTÃO!

Como sempre, tudo para os homens é mais fácil. O homem, quando goza, todo mundo sabe o que acontece. Uns gritam, estremecem, uivam, resmungam... Isso sim é o diferente, mas o pênis, todo ele, esbanja emoção ao expelir o prazer que está sentindo, como um ato de último suspiro. É o ápice e é lindo ver um homem gozar. Eu adoro!!! Sinto-me poderosa, satisfeita por poder estimulá-los e promover esse prazer que, diga-se de passagem, tira deles toda sua força, afinal eles desabam depois de um belo gozo.

Já com a mulher... bem que podíamos ser menos complicadas. O que é gozar? E esse tal de orgasmo, quem já sentiu? Como expressar o que sentimos, já que não temos um pênis que fala conosco e com o mundo. Nossa piriquitinha fala de forma silenciosa. Comecei a pensar nesse assunto quando me separei. Meu ex-marido foi meu primeiro homem e tudo que conhecia de sexo, vivi e aprendi com ele. Aprendemos juntos. Mas cabrita solta é outra coisa, e a separação me trouxe outros relacionamentos e novas experiências. Hoje, mais solta e, por que não dizer, mais atrevida, tenho sentido outras sensações que nunca senti antes e, o pior, não consigo expressar o que sinto. É uma coceirinha mais instigante, uma pressão mais intensa, um frio no pé da barriga, sei lá, só sei que tenho vontade que a sensação não passe e que ele (o parceiro, claro) não pare de fazer o que está fazendo, que seja ininterrupto.

Coitado do cara, tem que se esforçar pra me fazer gozar, se é que gozei, acho que sim.
Tenho a impressão de que gozar ou atingir o orgasmo está na intensidade da sensação que sentimos durante a relação sexual e que algumas de nós conseguem mais facilmente que outras, mas que é necessário estarmos predispostas, ou seja, inteiras naquele momento para se dar ao desfrute. Engraçado é que meu último parceiro, durante a relação sexual, me pedia pra que eu falasse quando estivesse gozando, e eu disse pra ele: acho que já gozei várias vezes. Percebi que ele não entendeu o que eu disse.

Diferentemente dos homens, o gozo da mulher demora mais tempo nós ganhamos força quando gozamos, pois queremos que a sensação não passe, por isso é comum dizermos: NÃO PÁRA! VAI, VAI!... MAIS, MAIS!... Porque é bom gozar.

A partir de agora, já sei que gozei, gozo e que pretendo gozar muito ainda nesta vida, e você?

Colaboradora: Eugenia Miranda – Empresária – Recife/PE

Mãe por Adoção e Vocação

Esta é a história real da Maria Pimentel, casada com Fernando e mãe adotiva de Victor. Depois de sofrer dois abortos espontâneos e algumas complicações no processo de fecundação, Maria viu seu sonho de ser mãe cada vez mais difícil. A idéia de adoção não era o seu desejo. “Quando me casei não pensei em ser mãe adotiva, achava a adoção um gesto bonito, mas relutava muito quando vinha essa idéia, pois sempre sonhei em poder gerar um filho” – diz Maria Pimentel. Já Fernando, marido de Maria tinha outro pensamento e via na adoção a chance de ser pai e conversava muito com Maria sobre o assunto.

Foi conversando com Fernando e trocando experiências com mães adotivas, que Maria começou a acreditar na adoção como um caminho para a maternidade: “A maturação da idéia foi muito importante. Quando surgiu mesmo à hipótese de adoção, eu já não tinha mais dúvida que queria adotar uma criança. Não tinha nada dela em mim, mas eu já a amava. Eu sentia um imenso amor, uma vontade de tê-la comigo, de cuidar dela.”.
Maria procurou o Conselho Tutelar a fim de saber o que fazer para adotar uma criança. Buscou conversar com pessoas que trabalham nessa área e com Psicólogos. E esperou por sete anos: “ Eu digo que fiquei grávida por sete anos. Passei por três tentativas frustradas de adoção... Diz Maria”.

Quando a história de Victor chegou até Maria ela já estava quase desistindo da adoção, mas não parava de pensar naquela criança, que estava vindo ao mundo e que seria entregue a ela ou a outra pessoa para criá-la. O processo entre a mãe biológica e Maria foi todo intermediado. Maria declara - “Depois de conversar com a intermediadora eu saí me sentindo grávida. O bebê iria nascer dentro de dois meses, então comecei a preparar todo enxoval. A sensação que eu tinha naquele momento era estar gerando uma vida. Eu não sei explicar. Eu sentia como se tivesse um bebê dentro de mim, estava gerando um filho com o coração” – Diz Maria com muita emoção

Victor chegou um mês antes do esperado e Maria, como toda boa mãe, teve uma premunição quanto ao nascimento do seu filho. Quando pegou Victor, pela primeira vez, nos braços ela sentiu uma emoção muito forte e garante: “Eu me sentir mãe. Ele era tão meu que não me senti diferente de nenhuma outra mãe”. Passado alguns dias,

Victor chegou a casa e o vinculo afetivo entre ele e seus pais começou a se estabelecer: O primeiro banho, o primeiro choro, as golfadas, as doenças infantis, depois as primeiras palavras, os primeiros passos, tudo era motivo de muita emoção”.
Maria é uma dentre tantas mulheres que descobriram na adoção a felicidade da maternidade.

Se você tem dúvidas sobre adoção, confira a cartilha sobre o assunto no link http://www.amb.com.br/mudeumdestino/

Escrito por: Franci Lopes - Jornalista