sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Transformação do corpo pelo bisturi

De acordo com uma pesquisa realizada pela Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, são realizadas no Brasil aproximadamente 629 mil cirurgias por ano. Sendo 73% estética e 27% reparadora. Os números crescem a cada ano.
Cirurgias reparadoras são aquelas que corrigem lesões e defeitos congênitos ou adquiridos, por exemplo, a retirada de tumores. Já a cirurgia estética se preocupa com a melhoria da aparência, é o caso da aplicação de prótese de silicone e da lipoaspiração. A maioria das cirurgias estéticas é feita por mulheres na faixa etária de 19 a 50 anos.

Mas o que a pesquisa não mostra é um ponto muito importante para as pacientes: o valor da auto-estima. Quando a mulher se submete a uma operação cirúrgica, ela deseja corrigir algo que a incomoda, que a deixa infeliz. Quando o defeitinho é corrigido a vida começa a ter outro sentido. Ela se olha no espelho e gosta do que vê.

O Cirurgião e Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica em Pernambuco, Dr. Antônio Carlos Braga percebe que há uma mudança na auto-estima das pacientes: “Por exemplo, uma paciente que tenha gordura localizada no culote. Isso incomoda, fica difícil usar uma roupa mais apertada, um short. A partir do momento que aspira isso, ela fica com um contorno corporal melhor. Isso beneficia o lado estético e logicamente, eleva a auto-estima. Ela pode ir a uma praia e usar um biquíni.”

Mesmo querendo mudar o que não é legal, a mulher tem que ter consciência que o corpo tem suas limitações. O Dr. Antônio Carlos disse ao inovaMulher que já deixou de operar porque a paciente não precisava mudar nada: E declara “Você tem que ser transparente para a paciente”.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é o tempo estimado para cada cirurgia. A estudante da UNIBAN, que foi hostilizada por usar um vestido curto, Geisy Arruda passou por um procedimento cirúrgico de 10 horas. É um risco muito grande passar tanto tempo em uma cirurgia. O ideal, de acordo com o Dr. Antônio Carlos é não fazer tudo de uma vez, e sim priorizar o que precisa mudar.

A cirurgia plástica, assim como qualquer procedimento cirúrgico, requer cuidados e oferece riscos. Um dos cuidados principais é na escolha do profissional, Dr. Antônio Carlos Braga diz que o médico precisa estar cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica para poder realizar uma operação. É só entrar no site www.cirurgiaplastica.org.br e conferir se o médico está cadastrado. Lá você encontra também os sites das regionais, caso queira ter acesso aos melhores profissionais localizados no seu Estado. È muito importante que a paciente retire suas dúvidas e conheça resultados anteriores de procedimentos realizados pelo médico escolhido e não haja com imprudência, tenha calma e confiança.

Colaboradora: Francineide Lopes – Jornalista do inovamulher.

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