sexta-feira, 21 de maio de 2010

Infertilidade feminina

Ter um filho é um sonho que a maioria dos casais compartilha. O desejo de ver uma criança correndo pela casa, brincando e chamando pelo pai ou pela mãe é algo extraordinariamente maravilhoso.
Mas às vezes esse bebê tão esperado não vem. O casal começa a desenvolver uma ansiedade, misturada com angustia, desespero e tristeza. Chegando até uma depressão. Sem perceber, a mulher começa a se culpar de uma coisa que não é culpada de ninguém: A infertilidade.
Não poder gerar uma criança é um problema biológico, que se tratado de forma correta tem solução, na maioria dos casos. Isso é uma dificuldade que atinge tanto homens quanto mulheres, em uma mesma proporção.
O inovaMulher conversou sobre infertilidade feminina com o Dr. Sebastião Teixeira, Diretor médico de Reprodução Humana Assistida da Clínica Nascer.
De acordo com o Dr. Sebastião um casal é considerado infértil após um ano de vida sexual ativa sem usar proteção, preservativo ou anticoncepcional, e não conseguir uma gravidez. Antes desse tempo não é diagnosticado a infertilidade. E afirma: “O casal deve ser avaliado por um especialista, não apenas a mulher ou apenas o homem.”.
A infertilidade feminina pode surgir de vários fatores. A Endometriose é uma delas, é o crescimento de células que revestem internamente o útero. A doença afeta mulheres durante a idade reprodutiva, e pode progredir para uma infertilidade. As mulheres devem procurar um médico, pois não há cura para essa doença. Mas existe o controle a base de tratamento para que a mulher não perca a capacidade de reproduzir.
Outro fator que leva a mulher a não engravidar é uma infecção pélvica. “Se a mulher tem uma vida sexual e teve uma infecção é bom procurar um médico e avaliar como estão as trompas”, explica o Dr. Sebastião.
Ele ainda aponta outra causa comum a infertilidade. Se a mulher teve uma apendicite que suturou o ideal é procurar um médico, pois o apêndice fica próximo das trompas. Sendo as trompas o caminho para a gravidez acontecer.
O Dr. Sebastião conclui: “O importante é fazer uma avaliação completa, nada aos pedaços, pois piora a situação. Em um mês é possível fazer todos os exames necessários para diagnosticar o problema. Isso ajuda a encontrar o melhor tratamento”.

Colaboradores: Dr. Sebastião Teixeira e Francineide Lopes

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