sexta-feira, 5 de março de 2010

À procura de uma oportunidade

Ainda muito cedo iniciei minha vida profissional e conjugal. Trabalhei durante quatro anos ajudando meu marido nas despesas da casa, mas, depois que minha primeira filha nasceu, parei com a minha vida profissional para cuidar dela; talvez por estar morando longe da minha família, que poderia me dar o apoio que precisava para tocar minha vida profissional e a maternidade. Também pode ter sido pela pouca idade que tinha na época, enfim, não consegui vislumbrar outras oportunidades, e assumi a criação da minha filha como prioridade. Há nove anos que já estou fora do mercado de trabalho, mas hoje, com duas filhas, uma de nove e outra de seis anos, e estando elas numa idade mais independente em que tomam banho, almoçam e se trocam sozinhas, resolvi buscar novamente o caminho da minha satisfação profissional.
Trabalhar é muito bom. Não que não se trabalhe dentro de uma casa tomando conta dos filhos e de tudo que uma casa tem, mas conto com uma única fonte de renda e vejo as necessidades das minhas filhas crescerem, além da minha própria vontade de ter novas experiências e crescer profissionalmente.
Ainda sou muito nova, mas voltar ao mercado de trabalho depois de nove anos parada não é fácil. Resolvi investir em cursos profissionalizantes e rápidos, que trabalham as funções administrativas das empresas. Participei de algumas entrevistas, mas sem sucesso. Percebi que, a cada entrevista, minhas filhas também ficavam na expectativa de que eu conseguisse um emprego. Afinal, todos nós seríamos beneficiados com ele. A torcida sempre foi grande.
Minha cunhada, que tem uma empresa de consultoria, me convidou para trabalhar como secretária, executando tarefas administrativas, tais como: emitir notas fiscais, fazer pesquisas na internet, elaborar relatórios, atender clientes e fornecedores. Então, pensei: preciso agarrar essa oportunidade para aprender mais e entrar no ritmo de trabalho. Quando aceitei o convite, as minhas filhas ficaram muito felizes, mas às vezes fico tão preocupada com elas, se estarão bem, com quem vou deixá-las no período em que estiver trabalhando.
Tudo ainda é muito novo, mas estou me esforçando muito para aprender e fazer minhas tarefas da melhor forma possível. Espero aprender muito com as pessoas com quem estou trabalhando. Agradeço muito a Deus e à pessoa que está me dando essa oportunidade. Que seja só o começo de muitas oportunidades.
Eu estou muito feliz, do mesmo jeito que minhas filhas estão vibrando de felicidade.
Se você tem alguma experiência e quiser trocar idéias com a Érika sobre esse assunto, envie- nos seus comentários.

Por Érika Albuquerque – Campo Grande/MS

Um comentário:

  1. Realmente as dificuldades das grandes cidades e os difíceis empregos, não só por ser difícil mais sim por falta da maioria com pouca qualificação ou experiências em areais mais carente que o mercado necessita.
    É isto ai nada como abraçar as oportunidades que a vida nos oferece. Felicidades e sucesso na sua vida profissional.
    Juliana Messias.RJ

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