Relacionamento afetivo entre homem e mulher é algo bastante discutido. O inovaMulher conversou com os psicólogos Cilene Rocha e Edmar Veras sobre o assunto. Entramos nessa discursão para saber qual a diferença entre os relacionamentos dos nossos avôs e dos nossos. E por que duravam tanto e os de hoje acabam com mais facilidade.
Edmar explica que hoje não há uma função bem definida na família, de qual é o papel do homem e o da mulher. Antigamente os homens trabalhavam fora e as mulheres, cuidavam da casa. Isso mudou. Agora, os dois trabalham, cuidam da casa, dos filhos e pagam as contas. Não existe relação de submissão. Há uma troca entre os dois, mais divisão de tarefas. Isso muda a forma dos relacionamentos.
Outro ponto levantado por Edmar é que os casais de ontem, quando começavam um relacionamento, pensavam
Cilene explica que muitos problemas nos relacionamentos se devem ao fato das pessoas criarem uma expectativa em relação ao outro: “Durante o relacionamento as pessoas vão mudando, porque o ser humano é mutável. Mas o outro não aceita tal mudança, já que conheceu a pessoa de uma forma, achava que era aquilo mesmo e que não mudaria nunca”.
Os psicólogos explicam uma teoria de Freud, o pai da psicanálise: “Todo mundo cria expectativa em relação ao outro, criam uma imagem acerca do outro. Se ao longo do tempo sobrar algo entre a imagem ideal e a imagem real da pessoa, e essa sobra for suficiente para manter o relacionamento, então ele vai perdurar”.
Por exemplo, o príncipe encantado da Cinderela parece perfeito. Ele é lindo, inteligente, corajoso, carinhoso e paciente. Será que ele é assim mesmo ou imaginamos que seja? Quando começamos a namorar queremos uma pessoa que nos complete, porém, muitas vezes confundimos o complemento com uma extensão de nós mesmas. Então, quando há pensamentos ou atitudes diferentes, ocorrem os conflitos.
Muitas vezes esses conflitos destroem as coisas boas dos relacionamentos. Cilene disse ao inovaMulher que os casais só procuram participar de uma terapia de casal, quando o sentimento está
Colaboradora: Francis L. Pinho
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