domingo, 25 de julho de 2010

Decoração de Unhas

As festas infantis tem sido um ambiente fantástico para a inovação, o trabalho dos recreadores, somados aos diversos tipos de brinquedos e jogos existentes, torna as festas lindas e caras.

A pintura de esculturas de gesso e a pintura do rosto já são práticas constantes, mas agora é a vez das unhas decoradas, que estão saindo dos salões de beleza e entrando nas festas infantis. Está em alta uma nova oportunidade de mercado para os interessados, incluir no pacote de festa a decoração de unhas.

Desta forma, fomos procurar a Neide Soares, profissional da área de cuidados pessoais, manicure há 10 anos e especialista nesta última tendência.

De acordo com a história, as primeiras mulheres a pintarem as unhas foram às egípcias, isso já acontecia desde 3.500 anos antes de Cristo. Elas usavam uma tinta preta, tipo henna.

O tempo foi passando, o melhoramento desse cosmético foi acontecendo, foram muitas experiências e transformações até chegar ao que usamos hoje. Mas há uma evolução constante no que diz respeito a esse produto, essencialmente feminino. Uma febre, que toma conta do país, são as unhas decoradas. São várias formas de brincar com cores e desenhos. São pinturas precisas e transformam as unhas em algo delicado e feminino.

Neide Soares aprendeu a arte olhando a mãe fazer e pintar as unhas das clientes. Ela é uma artista, pois cria muitos de seus desenhos usando apenas a criatividade e a observação: “Muitos desenhos eu faço sozinha, usando minha criatividade e outros, eu copio de revistas, colocando às vezes, o meu toque pessoal”.

Neide nos conta o que fazer para o desenho feito nas unhas durarem mais: “Passe óleo secante antes de limpar as unhas e tirar o excesso do esmalte. Depois passe um palito com algodão na acetona e passe na ponta da unha para definir o friso”. Já para evitar que a unha encrave, a especialista alerta: “Nunca corte os lados, sempre deixe as unhas retas e as pontas quadradas”.

Por Neide gostar de pintar desenhos florais, ela nos orienta como fazer um simples e fácil. Acompanhe:

1) Passar a base;

2) Passar cintilante branco;

3) Use um palito de madeira (os usados pelas manicures) para pegar a tinta branca e fazer cinco pontos pequenos representando as pétalas de uma flor;

4) Use outro palito de madeira para pegar a tinta laranja e fazer um ponto central da flor, que representará o miolo da mesma;

5) Use outro palito de madeira para pegar a tinta verde para fazer duas folhas em cada flor;

6) Faça o número de flores que desejar e depois passe esmalte renda para fixar;

7) Passe óleo secante e remova os excessos com a ajuda de um palito com algodão embebido com acetona.

Agora arrase em você ou nos outros.

Por: Neide Soares – Manicure

Mulheres nas armadilhas das Promoções

Off! Sale! PROMOÇÃO!!!!

Parece feitiço, mas não posso ver esta palavra nas vitrines das lojas e logo procuro ver se há algo que me interessa.

ADORO PROMOÇÃO!

Mas resolvi colocar meus sentimentos arrebatadores por artigos em promoção de lado e usar um pouquinho de razão.

Nas últimas liquidações percebi ter cometido alguns erros nas escolhas de certos produtos, por isso, resolvi tomar cuidado desta vez e analisar melhor a situação.

Não sei se vocês já perceberam que nas peças em promoção existe uma etiqueta com aviso de que não podem ser trocadas, mas, segundo o código de defesa do consumidor, isso não é verdade, pode ser trocada sim, acho que as lojas colocam isso para nos intimidar e, com certeza, se tivermos que trocar algo, será na justiça.

Observem também que em alguns produtos a loja informa que os artigos em promoção podem conter alguns defeitos, por isso é bom verificar bem para que estes defeitos não sejam graves.

Outra dica que deixo pra vocês é que analisem bem o produto, não só o preço, mas a capacidade de poder usá-lo em outra estação para ver se realmente vale à pena levá-lo. No final de semana passado fui seduzida por mais uma vitrine tentadora, adorei especificamente a gola de um vestido, mas quando o experimentei achei que não ficou legal, mas vi também um macacão preto de malha e quando vesti – UAU! Ficou ótimo. O Macacão poderá ser usado em outra estação, preto é básico, já o vestido era estampado para o inverno e não ficaria bem para o verão.

Fiquei satisfeita em controlar meus impulsos e raciocinar antes de comprar.

As promoções continuarão e é impossível não ir às compras, mas vamos de olhos bem abertos.

Por: Salete Alves - Dentista

Filhos em Férias

Tenho duas filhas maravilhosas, uma de três e outra de sete anos, super compreensivas, mas são crianças e querem aproveitar ao máximo as férias.
Como estou separada há um ano e meio, ainda estou aprendendo a conviver com meus sentimentos no período de férias.
As crianças passam a metade das férias comigo e, neste contexto, existem as seguintes situações:
O tempo em que elas passam com o pai, fico me sentindo muito vazia e meto a cara no trabalho. Procuro chegar em casa só pra dormir. Não vou negar que não ter hora pra chegar ou acordar no final de semana é tudo de bom, mas logo depois bate uma saudade louca de ouvir as vozes pela casa e vê-las perto de mim.
Mas sei que irei superar tudo isso e tirar melhor proveito dessa situação.
Durante o tempo em que elas estão comigo, procuro conciliar o trabalho, pois não estou de férias, com as necessidades delas em esgotar esta inesgotável energia.
Nestas férias fiquei muito feliz em levá-las comigo numa viagem de trabalho e, enquanto ministrava um curso à noite, durante o dia curtíamos juntas um hotel fazenda.
Foi maravilhoso!
Pude sentir que a nossa relação ficou mais fortalecida, e é pra isso que deve servir as férias, penso que é preciso organizar nossa agenda para passar mais tempo com eles durante este período, fazendo os programas dos pequenos.
Como a grana é curta e não dá pra ficar curtindo hotel fazenda por muito tempo, busquei passeios baratos e interativos. Levo-as num parque aqui na cidade onde se instalam brinquedos como: cama elástica, piscina de bola, escorregões infláveis, além dos brinquedos do parquinho e das árvores e pássaros que já existem lá.
Sou daquelas mães que joga bola, brinca de esconde-esconde, pega-pega, queimado, boneca e muito mais, no dia-a-dia invisto meu tempo nessas essas brincadeiras e, nas férias, intensifico mais.
A brincadeira também toma conta da casa, dividimos o tempo entre locação de filmes com direito à pipoca e sempre procuro envolver outras crianças convidando os primos e amigos pra farra, afinal, criança gosta de criança. Assim, nos momentos em que estou trabalhando, elas estão fazendo o que mais gostam – brincar.
É bem verdade que no período das férias a jornada fica mais pesada, há muita cobrança por parte delas, mas acredito estar cumprindo bem meu papel e afirmo que me sinto mais rejuvenescida e muito mais feliz.
Espero que vocês também estejam aproveitando seus filhos durante as férias, assim não serão só eles que terão o que contar pros amigos.

Por: Eugenia Miranda


Confiante no Sexo

É verdade que sempre gostei muito de sexo, mas nunca me senti completamente confiante numa relação sexual, sempre tive dificuldade de me entregar por inteira e curtir, em algumas vezes até desejei que acabasse logo, pois estava muito chato.

Também nunca me achei atraente e sempre me disseram que homem gosta é de mulher nua, não importa como elas são, se eles tiverem a fim de fazer sexo, qualquer uma serve.

Parece muito cruel conviver com algo tão superficial e isso só contribuía para que eu não gostasse muito de mim e achava milhões de defeitos. Isso não é de hoje, desde muito pequena, principalmente na adolescência, a falta de alto-estima me perseguia.

Por outro lado, acabava me travando nas relações, sentindo medo de colocar meus desejos para fora e de ser considerada uma qualquer. Também justifico minha falta de confiança devido às experiências passadas, onde os parceiros se satisfaziam numa relação pouco afetiva e sem romantismo.

A coisa começou a mudar quando li em algum lugar que a confiança sexual vem com a maturidade e que isso ocorre entre os 35 e 40 anos, claro que há mulheres que desenvolvem essa maturidade bem antes, mas quem escreveu isso tava se referindo a mulheres como eu. Hoje me encontro nesta faixa de idade e tenho aprendido que a confiança vem da prática do sexo, é como andar de bicicleta, quanto mais se anda mais ficamos craques e confiantes. É a mesma teoria, a confiança vem do nosso aprendizado sobre o assunto e sobre nós mesmas.

Hoje me valorizo mais, me cuido mais, me permito dizer não e me sinto mais leve e entregue nas relações.

Descobri também que a segurança no sexo não começa na cama e sim, no dia-a-dia, quando nos vestimos pra ficar em casa ou pra sair, nós precisamos praticar o sexo em todas suas nuances, na forma de falar com as pessoas, na forma de vestir, na forma de andar, o ato sexual é a concretização de todo um conjunto comportamental.

Espero que nossas filhas possam aprender mais rapidamente a serem confiantes em si mesmas, e aproveitem melhor os sabores da vida.

Adorei descobrir tudo isso e espero que vocês gostem de se descobrir também.

Por: Virgínia Sândalos.

domingo, 18 de julho de 2010

Mente Sã, Corpo Sã

Cresci ouvindo esta frase, mas nunca dei muita atenção pra ela, até que me deparei com uma grande decepção em minha vida que me levou a uma depressão.

Doença ou “frescura”, quando eu era menina, - faz tempo – ouvia minha mãe dizer que ficar deprimido era coisa de gente que não tinha o que fazer, naquela época, psicólogo era coisa pra rico ou “frescura” de madame.

Voltando para o que vivi, uma grande situação de tristeza e ansiedade me levou a um desgaste emocional tão intenso, que meu corpo sentiu fortemente. Não conseguia comer, nem ao menos beber água, que colocava tudo pra fora, perdi 12 Kg em menos de três meses, o pior é que nunca fui gorda, então fiquei com uma expressão horrível. Desta forma, tudo piorava de um lado, me afundava em minha dor, do outro, não conseguia me ver no espelho, pois tinha horror à minha aparência.

A depressão é algo terrível, um ciclo de degradação humana onde nada mais parece ter valor ou fazer sentido, é como se você estivesse assistindo uma história que não lhe pertence, mas você não sabe sair dela. Você se sente envolvida numa cortina de tanta dor e tudo que acontece de ruim, por menor que seja, parece grande demais. Além disso, a depressão vai tirando de você toda a sua vida. É muito fácil neste processo acabarem os relacionamentos amorosos, perder o emprego, perder os amigos ou perder a própria vida.

Claro que minha educação não me permitiu pensar logo numa doença psicossomática e fui para todos os médicos possíveis, fiz todos os exames que me prescreveram, alguns que nem sei falar o nome e, a cada resultado que saía, uma sensação de alegria e tristeza me envolvia. Os exames não davam nenhum indício do problema, pois nada que encontravam justificava a perda de peso e a rejeição à água e ao alimento. Suspeitaram até de AIDS ou de uma gravidez, mas nada.

Lembro que o meu clínico geral, já esgotado de tanta pesquisa, me encaminhou para uma psicóloga e eu tomei um susto. Ele colocou no laudo que não identificara nenhuma patologia clínica e sugeria acompanhamento psicológico.

Juro que saí do consultório achando que era louca, para estar precisando de um psicólogo.

Nunca tomei antidepressivos, pois sempre fiz questão de evitar o uso destes medicamentos, tenho medo de não conseguir deixar de usá-los. O fato é que segui rigorosamente a rotina de me abrir para um profissional semanalmente. No começo não foi nada fácil, inclusive porque a técnica utilizada era a do divã, só não tinha aquela cadeira que deixa as pessoas esparramadas, mas me incomodava o fato de ficar falando, falando e não ver interação nenhuma, era super estranho, mas a profissional me disse que existiam várias linhas de trabalho e a dela, era essa.

Como era o plano de saúde que pagava as sessões, resolvi ir até o fim e ver o que iria acontecer.
Realizei as dez sessões previstas no plano e decidi que era suficiente e não iria entregar as decisões da minha vida para outra pessoa. Aprendi com a terapia que precisamos ser ouvidas e que é fundamental buscar tempo pra si mesma. Muitas vezes, com o corre-corre, deixava minha própria vida de lado. Estava afastada dos amigos, das coisas que gostava de fazer, envolvida no meu mundo e descobri que sozinha, o meu mundo é bem pequeno e que é preciso ouvir e ser ouvida, compartilhar as besteiras e as coisas sérias da vida com as outras pessoas e que, acima de tudo, temos que confiar em nós mesmas e na nossa capacidade de vencer desafios (problemas).

Hoje me sinto mais forte e feliz, passei por outros problemas na vida que me fizeram cair, mas consegui me levantar com minhas próprias pernas.

Ter uma ajuda profissional foi muito bom para saber que preciso ter força para vencer meus problemas sozinha e que tudo vai sempre ficar bem se estivermos com nós mesmas de forma positiva e forte, não importa se estejamos sofrendo ou festejando.

Colaboradora: Nilza Vieira Soares


A Relação que Gostaria de Ter.

Bem, tenho um blog que fala basicamente de relacionamentos que não dão certo (ou que nunca dão certo), tudo isso de forma descontraída e cômica e o inovaMulher me convidou para escrever sobre o seguinte tema: Que tipo de relacionamento você gostaria de ter hoje?

Descrevê-lo, nesse momento da minha vida, não é algo tão simples quanto parece. Após sair de mais uma confusão “amorosa”, se assim posso dizer, já que foi tão rápido e, do mesmo jeito que veio, foi embora, estou naquele momento em que digo não querer mais nada.

No entanto, esse “minuto” revolta passa e sabe-se que logo estamos desejando ter algo legal, sadio, tranqüilo e calmo. É isso, o relacionamento idealizado por mim sempre foi esse. Com um cara não ciumento, que conheça meus amigos e não apenas isso, que goste deles. A prioridade talvez seja essa.

Alguém leve, que até tenha problemas, se não, não é humano. Mas que saiba lidar com eles, que não ache que o mundo gira em torno do seu umbigo e que tudo conspira para que ele fique mal. Isso é um ponto importante.

Ah, que me faça rir e ria das minhas besteiras.

Quando falo sobre as características de um homem que gostaria de estar, basicamente falo do tipo de relacionamento que desejo. Continuando com mais detalhes que deixariam o relacionamento perfeito, ao meu ponto de vista, gostaria de ter saudade, aquela das boas, que você não tem a pessoa a todo o momento, mas sabe que verá em breve. Ou seja, ele não precisaria morar tão perto de mim.

O namoro seria baseado na confiança, o que não nos impediria de sairmos sozinhos, com outros amigos. Ter espaço na relação é primordial e preservar círculos de amizades diferentes também.
Permitindo-me fazer um comentário sobre pessoas perfeitas e relacionamentos idealizados, é engraçado como algumas vezes até aparecem pessoas dispostas a ter tudo isso com a gente, pessoas que se encaixam nesse perfil e tudo mais. Mas o que acontece quando não sentimos aquele frio na barriga? Aquela incerteza de saber se o carinha está a fim ou não? O nervosismo, a preocupação em saber se ele vai gostar da roupa, do cabelo... Nós simplesmente dispensamos a oportunidade de conhecer e de viver a tão “sonhada” relação.

Ou seja, no fundo, o que acaba levando a gente para um namoro, rolo, ou qualquer coisa que nos envolva, é a paixão. Mesmo com todos os defeitos, diferenças, chatices, ciumeiras e cobranças, passamos por cima disso tudo, pelo menos inicialmente, para ter o estômago virado, pernas tremendo e mãos suando. O relacionamento que eu acabo vivendo, é esse. Quem sabe um dia as coisas não fluem de uma maneira mais ordenada? Continuo tentando.

Por: Autora do blog www.souumacumbuca.blogspot.com

Usando a internet para estudar

Estudar usando a internet, para mim, era uma utopia. Você tem uma infinidade de coisas que chamam a atenção. O Messenger, por exemplo, basta eu entrar que as janelinhas sobem a fim de colocarem os assuntos em dia. Adoro bater papo com meus amigos. E os vídeos mais vistos do YouTube, o e-mail cheio de mensagens para ler e responder. Enfim, é uma tarefa difícil, mas não impossível.

A primeira experiência usando a internet como fonte de estudo foi no decorrer da minha Graduação de Jornalismo. Tive, durante quatro períodos, uma cadeira chamada Estudos Dirigidos, essa matéria fazia parte do programa da Faculdade de Ensino a Distância (EAD).

No começa achava muito chato, os textos eram extensos e em grande quantidade. Ler muita coisa no computador me fazia ter dor de cabeça. Esse projeto estava no início, eu e outros alunos éramos os primeiros a usarmos o novo método. Então, com o passar dos períodos, foram realizados ajustes. Começou a convergência de mídias, foram inclusos vídeos, áudios e links de diferentes páginas. Isso ajudava a prender minha atenção e, o que era cansativo, passou a ser interessante e importante para o processo de conclusão do meu curso.

Mas alguns fatores contribuíram para o sucesso dessa empreitada. Primeiro eu organizei meu tempo, duas horas por dia eram dedicadas a ler todo o material proposto pela matéria. Durante esse tempo não entrava na sala de bate-papo, não atendia e nem lia as mensagens que chegavam ao celular. Pedia para as outras pessoas da casa atenderem ao telefone e procurava o horário mais tranquilo da casa para estudar.

Havia dias em que eu não conseguia me concentrar, pois ficava pensando nos problemas ou nas outras matérias que tinha de estudar. Mesmo assim, ficava diante do computador tentando ler e responder aos questionários. Muitas vezes passava da hora estipulada na meta, porém, só saía depois que terminasse todas as atividades.

Outras dicas para que tudo dê certo. Leve para o local de estudo o que você precisará: água, lanche, livros e acessórios, pois você evita de se locomover a toda hora. Não acesse nenhuma rede social (Orkut, Twitter). Tenha uma lista dos sites que você pretende usar como ferramenta, isso ajuda a não perder tempo. E após escolher um horário para estudar, torne-se fiel a ele. Todo dia ou nos dias que você escolher, estude na mesma hora, isso ajuda a criar o hábito.

A internet é uma boa aliada no processo de aprendizagem, basta saber usá-la. Assim que terminar de estudar pode se divertir a vontade.

Por: Francis Lopes

Casamento verdadeiramente FELIZ

Quando casei, já não acreditava que seria pra sempre, preferi usar a frase “que seja eterno enquanto dure”. Há dez anos, quando assumi o casamento como compromisso perante Cristo e perante a justiça, sabia que não seria fácil, o pior é que não há manual ensinando como conduzir um casamento e, as vezes que procurei ajuda para tentar entender como melhor agir, o que mais ouvi foi: “É preciso ter muita paciência e fazer vista grossa pra um monte de coisas”.

Vocês também já devem ter ouvido isso de alguém, já ouvi essa frase até na fala de um pastor. Todo mundo nos pede paciência e vista grossa para manter casamento de anos, mas só Deus deve realmente saber o que se passa na vida de um casal, mas eu resolvi contar a minha experiência e tentar deixar sugestões do que atrapalha a manutenção desse relacionamento, ou seja, coisas que devem ser combatidas.

É verdade que meu casamento foi abalado, ruído e esfacelado pelas armadilhas da difícil tarefa de manter a harmonia da vida a dois, se falarmos em filhos, a vida passa a ser a três, a quatro...

Sem maiores pretensões, penso que se as pessoas se relacionarem melhor, terão não só a chance de reduzir o número de divórcios, mas também de serem casais e famílias mais felizes, pois passei a ver muita tristeza nos olhos das pessoas dentro de inúmeras famílias.

O pior é que às vezes, esta tristeza ou falta de ânimo, se confunde com a rotina. Faça esta experiência e olhe mais nos olhos das pessoas que passam por você, poucas tem brilho nos olhos, algumas parecem carregar um peso imenso, e posso falar disso com propriedade, pois era assim que me sentia dentro do meu casamento.

Para compensar a minha insatisfação por estar dentro de uma relação sem demonstração de carinho ou valorização, mergulhei profundamente no meu trabalho, onde me sentia reconhecida e forte, e passei a tratar meu ex-marido com a mesma indiferença que ele passara a me tratar. Dedicava-me às minhas filhas com toda minha força e alegria e, embora tentasse buscar respostas para toda aquela situação com meu companheiro, a nossa relação já estava destruída pela falta de cuidado e respeito.

Bem, resolvi não contabilizar perdas e sim, analisar o meu fracasso e investir em mim para uma próxima relação, afinal, a vida continua e eu quero ser feliz.

Percebi que os maiores desgastes surgiram dos problemas rotineiros, pequenas cobranças, que, dependendo da situação, viraram grandes problemas, coisas que pedimos para serem consertadas na casa e são vistas pelos nossos maridos como cobranças e mais cobranças, além disso, muitos deles não conseguem atender nossos “pedidos” com brevidade e aí a cobrança vai virar ladainha e motivos de brigas, com certeza.

Sugiro que você contrate alguém para realizar o serviço, não peça nada ao seu marido, se ele vir algo a ser feito e quiser fazer, ótimo, caso contrário, terceirize o serviço e será mais rápido e muito mais barato que pagar advogado num processo de separação. Lembrem-se: os homens odeiam ser cobrados e nós, mulheres, adoramos cobrar, essa combinação destruidora é uma verdadeira bomba para o relacionamento.

Manter a individualidade do casal - mesmo tendo ouvido que no casamento os dois passam a ser um só, isso não serve pra todas as situações. Tanto homens, quanto mulheres necessitam ter sua individualidade dentro de uma relação onde o respeito é a base de tudo. A individualidade não é criar um espaço para a traição, pelo contrário, é o teste do respeito na relação, pois não vale a pena ficar ligado a alguém que não te respeita. Tenha seus próprios amigos, saia pra conversar, cuide-se, crie tempo para fazer o que você gosta: ginástica, aulas de dança, cinema, fazer as unhas, retocar a raiz dos cabelos. É preciso investir em si, o outro só é capaz de enxergar quem está brilhando.

Outro ponto que acho crucial para o desgaste de um casamento é a educação dos filhos. Nós, mulheres, com raríssimas exceções, quando nos tornamos mães, ficamos possessivas demais e acreditamos que só nós somos capazes de criar e cuidar dos nossos filhos. Os homens, por sua vez, se acomodam facilmente a esta situação, deixando que a mulher cuide de tudo. A chegada dos filhos traz uma nova proposta de vida a dois e se não for bem trabalhada por ambas as partes, com ajuda e atenção mútua, o casamento desanda.

Acreditem na minha experiência, minha relação com meu ex-marido começou a desandar com a chegada da maternidade, é muito fácil cairmos nessa armadilha, principalmente, se trabalhamos fora. Passamos a dedicar o tempo livre para os filhos e a deixar para segundo plano todo resto, inclusive a relação com o marido. Por sua vez, o homem, ou a maioria deles, busca fugas atrás de atenção e de prazer.

Mas o que considero fundamental para se manter um casamento FELIZ é o respeito e o cuidado que ambos tem que ter por si e pelo outro e, mesmo que possamos buscar um recomeço em meio a um fracasso, é importante querer que a relação dê certo pra que ela tenha chance.

Por: Eugenia Miranda

sábado, 10 de julho de 2010

Grávidas e Gravidez

Esquecendo um pouco o que fala o dicionário sobre gravidez, aos olhos da mulher, significa emoção, lágrimas, carinho, paciência, dedicação e reflexão.

Pensando nesse momento tão especial, o inovaMulher decidiu conversar com duas mulheres sobre as mudanças que ocorrem em seus corpos durante a gravidez.

A primeira com quem falamos foi Lucrecia Araújo, que está grávida de oito meses. Ela já é mãe de Letícia. Agora, aguarda a chegada de Laila. Ela revela que estava há quase três anos tentando engravidar: “Eu queria muito engravidar, foi uma obra de Deus”.

Como cada gravidez representa um momento singular, Lucrecia, ao comparar a primeira gestação com a segunda, sente algumas mudanças: “Na primeira vez que engravidei, minha pele ficou normal e meu cabelo tinha brilho e maciez, agora, meu cabelo está crespo e a pele na área dos seios despela”. Mas apesar das mudanças corporais, ela está radiante.

Lucrecia defende a tese de que, para uma familiar ser constituída, ela deve ser planejada. As duas gravidezes dela foram programadas: “Tudo é uma questão de planejamento. Quando é planejado, é gostoso”. E garante que só sentiu medo de sofrer um aborto, fora isso, está muito tranquila.

Conversamos também com Priscila de Oliveira, que está grávida de sete meses. Ela espera uma menina, que se chamará Alice. Diferentemente da primeira mamãe entrevistada, Priscila não programou sua gravidez e desabafa: “Quando eu descobri, fiquei muito surpresa. Levei um susto. Mas depois, fiquei muito alegre. Muito alegre mesmo”.

No começo da gestação ela enjoava muito, tudo que comia acabava vomitando e, por causa disso, perdeu peso. Como consequência, adquiriu anemia. Passado os primeiros meses, Priscila já conseguiu comer normalmente e continua com acompanhamento médico para cuidar desse problema, mas isso não afetou o desenvolvimento de Alice.

Em relação às mudanças que ocorrem no corpo da mulher, Priscila conta que sua pele ficou muito ressecada. Já o cabelo, melhorou, ficou mais bonito. Algumas mulheres também reclamam de câimbras, aparecimento de varizes, inchaços nos pés. Mas tudo vale a pena nessa maravilhosa experiência de gerar uma vida.

E que tipo de mudanças ocorreram durante a sua gravidez? Deixe seu depoimento aqui no inovaMulher.

Colaboradoras: Franci Lopes, Priscila e Lucrecia.

Quem Dança os Males Espanta

Depois de algum tempo sem praticar atividade física, decidir conhecer uma academia e tentar me estimular. Ver e conhecer pessoas que tem o hábito de praticar exercícios físicos regularmente, talvez me ajudasse a sair do sedentarismo.
Chegando à academia Cia do Atleta, em Recife, visitei a sala de musculação. De repente percebi uns ruídos, achei que estava acontecendo uma festa. Ouvi música, gritos e risos. Ao me aproximar da sala que transbordava de alegria, percebi que não era nenhuma comemoração em especial.
O que acontecia naquele momento era a aula da professora Andrezza Vanderlei, aquilo me chamou a atenção e, depois da aula, resolvi conversar com ela sobre o que estava acontecendo.
Andrezza é formada em Educação Física e ministra aulas de dança há três anos. Toda aquela animação faz parte do Aerodance ou Dancemix, a nomenclatura muda dependendo da academia de ginástica. A professora me explicou que é uma aula coreografada com média de 16 músicas, passando por vários ritmos: Funk, Axé, Pagode, Forró e vários outros.
Perguntei o que fazia a aula tão especial e a professora me disse: “A dança, de um modo geral, ajuda a diminuir a timidez, a corrigir postura, a melhorar a autoestima, gera autoconfiança e aflora a feminilidade e a sensualidade”. E acrescentou: “A pessoa começa a ter um controle maior do seu corpo. Ela entende que pode ser atraente ou sensual, sem ser vulgar”.
A aula de dança também ajuda a perder peso, pois proporciona uma perda calórica bastante alta. É de baixo impacto, sendo indicado para todas as pessoas. E sem falar na sensação de bem-estar que traz ao dia-a-dia, combatendo a depressão e o estresse. Andrezza afirma: “Todo mundo é capaz de dançar, não importa a idade, altura ou peso, afinal, quem dança os males espanta”.
Tô animada pra fazer bonito!

Colaboradora: Andrezza Vanderlei


O Beijo e o Beijar

Hoje pensei muito sobre isso!
Por quê? Sei lá. Acordei com vontade de beijar.
Estou há três meses sem dar um beijo na boca e fiz uma avaliação da minha vida em beijo.
Meu primeiro beijo veio aos dezessete anos, tarde, eu sei, mas eu era muito tímida e temia muito meus pais, não entremos em detalhes.
O primeiro beijo foi sem graça, uma mistura de nervosismo com insegurança e medo de ser pega. Não sabia o que fazer com a língua.
Depois, quando aprendi a ficar, comecei a beijar que nem louca e beijei, beijei muiiiitooo.
Foi aí que descobri os vários tipos de beijo.
Encaro o beijo como sendo a primeira relação sexual entre as pessoas, quando beijamos todo corpo se abala, a piriquitinha então se agita, muitas vezes chego até a me molhar toda só num beijo, me excito profundamente.
Cada pessoa tem o tipo de beijo que lhe satisfaz, por isso não quero correr o risco de generalizar, quero apenas falar do tipo de beijo que gosto.
Não gosto do beijo que sufoca, mas gosto de sentir as línguas se entrelaçando dentro da boca e de dá leves mordidas nos lábios. Gosto também de chupar a língua do meu parceiro, acho que eles gostam também, até hoje ninguém reclamou, se aparecer alguém que não goste de ter a língua chupada num beijo, me avise, pois acho o máximo.
Casei e, percebo hoje, que meu casamento começou a acabar quando deixamos de dar bons beijos. Sabe aqueles beijos rápidos, que encontram os lábios e pronto?
Sugiro para vocês que analisem o tipo de beijo que estão dando e recebendo, pois o beijo é o termômetro da relação.
Na verdade, acho que ninguém dá bons beijos se não tiver excitação pelo outro, pois o amor simplesmente não gera bons beijos, mas a paixão, sim, esta é a grande responsável. Por isso cuide para que a paixão sempre seja lembrada na sua relação de amor, amor só não basta para manter aceso o prazer de beijar.

Colaboradora: Virgínia Sândalos

As Relações Amorosas de Hoje

Relacionamento afetivo entre homem e mulher é algo bastante discutido. O inovaMulher conversou com os psicólogos Cilene Rocha e Edmar Veras sobre o assunto. Entramos nessa discursão para saber qual a diferença entre os relacionamentos dos nossos avôs e dos nossos. E por que duravam tanto e os de hoje acabam com mais facilidade.

Edmar explica que hoje não há uma função bem definida na família, de qual é o papel do homem e o da mulher. Antigamente os homens trabalhavam fora e as mulheres, cuidavam da casa. Isso mudou. Agora, os dois trabalham, cuidam da casa, dos filhos e pagam as contas. Não existe relação de submissão. Há uma troca entre os dois, mais divisão de tarefas. Isso muda a forma dos relacionamentos.

Outro ponto levantado por Edmar é que os casais de ontem, quando começavam um relacionamento, pensavam em casar. Hoje ele acredita que as pessoas não namoram com a intenção de casar. Vão levando e, se der certo, pensam em casar e depois, casam: “Os relacionamentos se tornaram mais superficiais”. Afirma.

Cilene explica que muitos problemas nos relacionamentos se devem ao fato das pessoas criarem uma expectativa em relação ao outro: “Durante o relacionamento as pessoas vão mudando, porque o ser humano é mutável. Mas o outro não aceita tal mudança, já que conheceu a pessoa de uma forma, achava que era aquilo mesmo e que não mudaria nunca”.

Os psicólogos explicam uma teoria de Freud, o pai da psicanálise: “Todo mundo cria expectativa em relação ao outro, criam uma imagem acerca do outro. Se ao longo do tempo sobrar algo entre a imagem ideal e a imagem real da pessoa, e essa sobra for suficiente para manter o relacionamento, então ele vai perdurar”.

Por exemplo, o príncipe encantado da Cinderela parece perfeito. Ele é lindo, inteligente, corajoso, carinhoso e paciente. Será que ele é assim mesmo ou imaginamos que seja? Quando começamos a namorar queremos uma pessoa que nos complete, porém, muitas vezes confundimos o complemento com uma extensão de nós mesmas. Então, quando há pensamentos ou atitudes diferentes, ocorrem os conflitos.

Muitas vezes esses conflitos destroem as coisas boas dos relacionamentos. Cilene disse ao inovaMulher que os casais só procuram participar de uma terapia de casal, quando o sentimento está em jogo. A terapia não conserta o casal, mas ajuda a enxergar os erros, traz uma luz para a relação. Mostra a ambos que é importante buscarem a felicidade, seja juntos ou separados.

Colaboradora: Francis L. Pinho

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Não queremos este CRACK

Não é novidade que o Governo Brasileiro decretou guerra ao CRACK, atualmente, a maior razão de perda de jovens em nossa sociedade. Falar de drogas é sempre delicado. Nós nunca sabemos como começar a dialogar sobre o assunto, como abordar um usuário, ajudar a encarar o problema e buscar uma solução.

Perdi um bom funcionário na minha empresa que foi comido pelo crack, ele era um rapaz de vinte e poucos anos, família simples que trabalhava na minha oficina mecânica, mas começou a mudar seu comportamento, até abandonar o emprego. Senti-me muito incapaz com aquela situação e preocupada, porque tenho filhos.

Conheci recentemente o trabalho do Teo Neves, ex-dependente químico que, numa grande vitória, conseguiu sair do mundo das drogas. Após vencer o problema, decidiu estudar e fundar um local onde outros jovens pudessem ser acolhidos e lutar contra o vício. Hoje, Teo é Coordenador Geral e Sócio da Comunidade Terapêutica Nova Aurora.

Essa comunidade Terapêutica só atende homens acima de 18 anos: “Só tem um critério para entrar na nova aurora: é querer parar de usar drogas. Nosso tratamento é voluntario”, afirma Teo. Ele diz que o tratamento para mulheres é mais complicado: “Mulheres exigem um cuidado maior, é necessário ter profissionais femininas capacitadas para cuidar delas. No momento, não as atendemos, mas é um projeto que estamos desenvolvendo”.

Teo diz que é importante ter uma ex-dependente mulher, que está longe das drogas há muito tempo, a frente da coordenação, as pessoas enxergam no exemplo a chance de sair o vício e, além disso, só é possível saber tratar um drogado quem conhece esta realidade. Existem homens que estão a mais de 12 anos sem usar drogas. Esses ex-dependentes ajudam no tratamento de pessoas em reabilitação. Mas é um fato recente as mulheres se drogarem, por isso que sem exemplos de mulheres que venceram, fica difícil tratar o sexo feminino.

As mulheres sempre foram mais comedidas com o uso das drogas, mas hoje é muito comum a presença feminina se drogando. Precisa-se estudar este comportamento para agir de forma preventiva.

Teo não acredita em tratamento misto: “Não acredito em tratamento misto, homens e mulheres se reabilitando no mesmo local, pois muitas vezes há um envolvimento afetivo que atrapalha o tratamento”.

Em Recife, a cada quatro homens que usam o crack, há três mulheres que também usam a droga. Teo afirma que o crack vicia desde a primeira vez que a pessoa consome. É uma droga pesada e que destrói não só o dependente, mas toda a família.

As características para identificar o usuário de crack podem variar de pessoa para pessoa. Mas, geralmente, apresentam alguns sintomas: perda de fome, perda de peso excessivo, a pessoa transpira muito, os olhos muito brancos e arregalados, perda do senso de responsabilidade, perda da concentração e apatia. Há uma mudança brusca de comportamento.

Se você conhece alguém que faz uso de drogas, tente convencê-la a buscar ajuda. Paciência e amor também são fundamentais, pois essas pessoas precisam de apoio, mas não substituem o trabalho de profissionais.

Se você quiser saber mais sobre a Comunidade Terapêutica Nova Aurora pode acessar o site www.ctnovaaurora.com.br

Vamos vencer esta guerra!

Colaboradora: Nilza Pontes Mello

Sou árbitra de futebol com muito orgulho

O Futebol é a modalidade esportiva mais popular do mundo. Aqui no Brasil é uma paixão nacional. Foi trazido por Charles Miller em 1894. Apesar de fazer tanto tempo que chegou ao país, o futebol foi difundido com maior intensidade pela ala masculina. As mulheres não tinham contato com o esporte, não praticavam ou assistiam.

Mas o tempo foi passando e os obstáculos sendo vencidos. As mulheres começaram a assistir aos jogos, a ir aos estádios, a jogar futebol. Mas faltava uma coisa: apitar um jogo. Saber as regras e ser uma autoridade dentro de campo. Ser árbitra.

O inovaMulher conheceu a árbitra Ana Karina. Uma mulher que não se acovardou diante do preconceito que sofreu, e ainda sofre, por ser uma árbitra de futebol.
Ana foi jogadora de voleibol. Por estar envolvida no mundo esportivo, a migração para o futebol foi fácil. Não se tornou jogadora, preferiu partir para a arbitragem. Em 2002 fez um curso pela Federação Pernambucana de Futebol.

Os primeiros jogos que apitou foram de campeonatos infantis e juvenis.

Hoje apita jogos amadores e da série A2, ou seja, a segunda divisão do Campeonato Pernambucano. Na serie A, na primeira divisão do campeonato, trabalha como quarto árbitro. E busca o índice masculino para apitar jogos nacionais e, no futuro, jogos internacionais. Mas garante que ainda há preconceito e isso atrapalha seu desenvolvimento profissional: “Existe mais preconceito no estadual, a nível nacional, não. Há times que pedem que as mulheres apitem os jogos, pois conhecem e valorizam o trabalho. Mas existem aqueles que não querem mulheres apitando”.

Ana reclama que não há justiça em relação aos pagamentos dos árbitros: “Há uma disparidade muito grande. As taxas de arbitragens não são iguais. Um jogo da Copa do Brasil masculino é completamente diferente da Copa do Brasil feminino. Eu luto para conseguir o índice masculino e ter os mesmos direitos”. Ana diz que fazer parte da arbitragem é não ter feriado, fim de semana.

É um sacrifício que se faz, mas que vale a pena.

O inovaMulher assistiu a uma partida apitada por Ana Karina e percebeu que a árbitra é super vaidosa. E ela confessou: “Não entro em campo sem maquiagem nunca, impossível”.

Colaboradora: Ana Karina - Árbitra

É tudo somente sexo e amizade

Bem... passei pela experiência de ter um toy boy por acaso e sem ter noção do que estava realmente vivendo.
Aos 18 para 19 anos eu tive um namorinho de mais ou menos dois meses com um cara sete anos mais velho que eu. Lindo, malhado, de olhos verdes, corpo bronzeado, ele era o “terror da mulherada” do point mais badalado da praia e eu, uma adolescente que me achava a ultima coca-cola do deserto, me achei ainda mais gostosona de estar “namorando” o bonitão da praia.
Passados dois meses, fomos pra cama! Foi o máximo! Sem muita experiência, na época, tudo era novidade e eu fiquei LOUCA. Mas depois desse momento, o gatão sumiu. Desapareceu!
Me senti um lixo, péssima e, de gostosona, passei a me achar uma porcaria. Mas resolvi dar a volta por cima e continuei minha vidinha. Mais ou menos um ano e meio depois, encontrei o gostosão em uma loja de carros. Eu estava com mais cara e mais corpo de mulher e estava menos besta também.
Quando ele me viu, ficou doido e veio com aquele papo de todo canalha de que queria mais uma vez. Eu pensei: que boa oportunidade de me vingar!
Joguei aquele charme e fiz cara de quem estava caindo na conversa dele. Marcamos um choppinho e em seguida ele veio com a proposta: “Poxa, não quero te levar pra casa não...” Eu nem pensei, aceitei na hora. Tinha colocado uma calcinha de deixar qualquer um doido, já pensando no que iria aprontar. E fomos!
Essa noite foi inesquecível para os dois. Tive uma performance digna de prostituta experiente e a menina gostosinha mostrou que agora era uma mulher com fome de loba.
Antes que ele pegasse no sono, pedi pra ir pra casa e ele não entendeu meu pedido... Mas, me levou.
No dia seguinte, às 10h, toca o celular. Era ele! E o que eu fiz? Não atendi! Sumi, proibi o porteiro de dar qualquer informação, não aparecia mais nos bares onde poderia encontrá-lo e dei o troco na mesma moeda. Depois de umas vinte ligações sem resposta, ele desistiu. Amigas diziam que ele ficava perguntando indiretamente por mim a todo o instante, mas elas davam respostas vagas como; ela está bem, e só!
Alguns meses depois, nos encontramos em um evento e ele correu pra falar comigo com um ar de “o que foi que eu fiz?” e eu o tratei com o mesmo carinho e atenção das outras vezes, deixando ele mais intrigado.
Aí começou a brincadeira de Toy boy!
Depois de dar o troco na mesma moeda, percebi que um cara tão bom de cama não se joga fora assim, e já que eu estava às idas e vindas com meu namorado sem futuro, achei que um bom sexo não poderia fazer mal a ninguém, e fomos pra cama!
Daí em diante começamos a ficar amigos-amantes e eu dizia que nosso tema era “Então ta combinado, é quase nada, é tudo somente sexo e amizade!” E viva a Maria Betânia!
Passamos anos e anos juntos, aprendi o que sei de melhor com ele. Mas tínhamos um código de ética silencioso. Quando um dos dois estava de relacionamento sério, éramos só amigos e trocávamos ardentes e chorosas confidências, mas quando não tinha lance sério ou estávamos solteiros, fazíamos sexo com uma ardência e vontade sem igual. Ele tinha a vida dele e eu, a minha, mas pelo menos de quinze em quinze dias nos ligávamos, saíamos e terminávamos em algum motel próximo, não necessariamente nessa mesma ordem. Era uma delícia! Não tinha pudor, fazíamos TUDO. Mas quando ele me deixava em casa era como se tivesse ido para o cinema com uma amiga, nada de culpa, nem saudade.
Nossos amigos em comum saíram do nosso ciclo de amizades e não havia nenhum laço a não ser a vontade de conversar e fazer sexo ardente e sem culpa.
Certa vez ele me ligou e eu estava no salão me depilando, quando falei a palavra depilação ele ficou louco e quis ver a depilação bem de perto, esse dia foi especial. Brincadeiras, uma intimidade gostosa, uma safadeza tão naturalmente normal que não pesava em nada.
Mas os anos passaram, ele casou e eu também e o código de ética prevaleceu. Ainda somos amigos, continuamos a rotina de ligações a cada 15 dias, mas agora, só pra saber se o outro está bem, pois ele mora em outra cidade e não nos vemos mais.
Sobraram o carinho e as boas experiências.

Colaboradora: Jaqueline Soares Mello - Publicitária

Olhos Femininos na Copa do Mundo

A copa está acabando e desde os anos 80 adoro assistir aos jogos da Copa do mundo, nunca fui num estádio de futebol, não tenho um time do coração na minha cidade, mas quando é Copo do Mundo, sou torcedora de camisa e calcinha também.

Adoro ver os jogadores mais lindos do mundo. Sim, Copa do Mundo é um grande desfile de masculinidade viril, homens imponentes, potentes e fascinantes.

São pernas musculosas, barrigas trabalhadas (tanquinho daqueles que dá gosto se encostar), bumbuns durinhos – e quem disse que nós mulheres não olhamos os bumbuns dos homens?
São italianos, argentinos, franceses, mexicanos, brasileiros, enfim, são colírios para os olhos.

Confesso que é dureza olhar para a barriga quebrada do meu marido na sala, enquanto os caras desfilam dentro da televisão. Já sonhei até com Cristiano Ronaldo da seleção de Portugal.

Fico pensando por que a maioria dos homens não se cuida, não dá uma olhada no parque perto da sua casa, não vê a situação dos homens a nossa volta, a coisa está feia mesmo.
Se o cara já e casado, piorou a situação, é raro um cara casado se cuidar e zelar pela sua imagem, não vou dizer que não existe, tem sim, um em cada 100 - sendo bem otimista.

O pior é que já tem pouco homem no mercado e a maioria não se cuida, nos resta voltar os olhas para a Copa do Mundo e descobrir que há quem esteja usufruindo de um belo jogador de futebol e, infelizmente, não sou eu.

Além disso, mulher de jogador de futebol (famoso, claro) é a melhor das profissões, pois tem a árdua tarefa de gastar o salário deles e curtir as mansões que moram, arruma-se um ou dois filhos e aí conseguiu uma bela aposentadoria para resto da vida.

Bem, voltando para a Copa, não me perguntem quem ataca, defende ou coisa parecida, só sei quem é o goleiro porque este fica num lugar exclusivo e veste uma roupa diferente. Ah, e usa luvas.

Mas isso não importa, o que gosto de ver na Copa do Mundo são as quedas que levantam os calções até a virilha. Pena que agora a maioria usa um short de lycra por baixo, que peninha. Porém, o melhor mesmo, é o final do jogo, quando eles trocam as camisas, mas ao mesmo tempo sei que o jogo acabou, e o que me restou foi o corpinho em forma de jabulani do meu marido.

Tudo bem, a Copa passa e é o meu jabulanizinho que me aquece.
Do meu jeito, estou de olho na Copa do Mundo!

Colaboradora: Sandra Mello – Funcionária Pública